☆ Nanami.

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  INICIALMENTE NÃO ERA PARA SER UMA FANFIC SOBRE O NANAMI, ERAM PRA SER APENAS ONESHOT'S DE PERSONAGENS VARIADOS, MAS ACABOU ACONTECENDO. ENTÃO NÃO,  NÃO É MELHOR COISA QUE EU PEDIA ESCREVER, MAS MESMO SENDO ALGO NÃO PLANEJADO EU ESPERO QUE GOSTEM.

⚠️ a história possuí conteúdo adulto, então se você é sensível, suscetível a dramatização e não se sente confortável com:

• Sexo explícito
• Conteúdo psicológico

Por favor não consumir essa obra, sua saúde mental vem em primeiro ⚠️

S/n = seu nome
S/a = seu apelido
S/m = sua mãe
S/p = seu pai

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S/n estava atrás do balcão tentando limpar a mancha em seu uniforme - bendita hora que ela comeu aquele bolo - o que já estava a deixando levemente irritada.

— Droga de recheio — praguejou —, A droga do meu ombro também não para de doer.

O barulho de um um sino, que tocava sempre que havia cliente novo, ressoou pela pequena padaria. Ele atravessou a porta indo direto até onde ela estava, S/n olhou para o relógio do outro lado confirmando a pontualidade do homem loiro a sua frente.

— Bom dia — ela sorriu nervosa.

— Bom dia, o de sempre por favor — diz Nanami cordialmente.

Ela pegou a sacolinha e a espátula, pondo 5 pãezinhos dos que ele sempre pedia, era algo tão corriqueiro que ele nem precisa mais dizer quais ou a quantidade, ela sabia, Nanami a olhava atentamente, analisando cada movimento dela, diferente de sua aparência os movimentos dela não eram suaves e delicados, pelo contrário, eram desajeitados e ela sempre batia o ossinho da mão no vidro da vitrine.

— Aqui, obrigada e volte sempre — ela sorriu

— Dor nas costas? — ele perguntou quando a viu massagear o ombro.

— Um pouco, acho que a má posição em que eu fico sentada em frente ao computador está finalmente me trazendo consequências — brincou.

— Entendo — sorriu — Melhoras.

Ela anui de forma meiga e o observa sair pela porta da frente com sua postura impecável de homem de negócios, mau ela sabia que ele era apenas um assalariado que odiava dia de trabalho.

Nanami caminha de volta pra casa com sua sacola de pães, se perguntava se a jovem moça ficaria bem, a maldição no ombro dela não era grande e só estava se alimentando da energia dela, por isso a dor nas costas, mas nada que fosse mata-la, bem.. ele não poderia simplesmente exorcizar aquilo na frente dela, ou o acharia louco ou um tarado. Suspira.

S/n encarava o teto de seu quarto, tinha sido a primeira vez que eles falavam algo sem ser "bom dia", "o de sempre" e "obrigada, volte sempre". Quem a visse suspirando depois de um diálogo chulo daqueles a acharia louca, mas S/n não podia evitar, tinha olhado pra ele desde a primeira vez que o viu, o jeito centrado que ele exibia e seu andar sério a fascinava.

No dia seguinte ele não apareceu, nem no outro. Era um sábado quase no fim de seu expediente, ela estava entediada, o único motivo para que trabalhar não fosse tão insuportável é porque ela sabia que em um horário específico do dia ela poderia vê-lo, apenas vê-lo era bom o suficiente pra lhe alegrar, mas ela não o via a tantos dias.

Debruçada sobre o balcão balançando os braços, ela balbuciava coisas sem nexo, alguém a cutucou no ombro, quando ela levantou o rosto ele estava lá, seus cabelos não estavam alinhados como sempre e não estava de terno, apenas uma camisa social clara com os primeiros botões abertos.

Imagine, Nanami!Onde histórias criam vida. Descubra agora