Nanami 11

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haviam se passado algumas semanas desde a briga/reconciliação, Nanami ainda não havia contado sua história mas estava decidido a fazer isso, só precisava planejar o melhor jeito, que não a assustasse tanto, seria uma reviravolta muito grande na vida de ambos e ele não queria fazer isso ser mais difícil do que precisava.

S/n tentava não parecer tão ansiosa mas ele a pegou acariciando a própria barriga e falando com o bebê, que não deve ser maior que uma azeitona, várias vezes, era lindo, ele também não se aguentava de ansiedade e medo. As noites s/n o sentia pousar a mão delicadamente sobre seu ventre e sussurrar um "eu te amo" sempre antes de dormir.

— Será que é menino ou menina? — ela questiona pela terceira vez naquela semana.

— Esta muito cedo pra saber, meu bem — selou sua tempora.

— Sim, é mesmo, qual você prefere? — ela tinha aquele brilho diferente sempre que eles falavam da gravidez, um brilho quase inocente — Bom, não importa, nosso feijãozinho será muito amado independente do seu gênero.

Ele sorriu. S/n tagarelava sem parar enquanto se esfregava contra Nanami, ele fingia não ver, mas se tinhha uma coisa que essa gravidez tinha feito com a garota era aumentar sua líbido. Pra ser sincero ele não sabia se a gravidez tinha realmente culpa disso. Ela estava de 3 meses, não tinha muita diferença, mas se você olhasse bem podia ver o pequeno volume no pé da barriga, a fazendo mais arredondada. Eles tinham começado o pré-natal o mais rápido possível, não tinha nada certo por enquanto, mas havia a possibilidade de pré-eclâmpsia, era a primeira gravidez de S/n e ela já tinha histórico na família. A médica pediu  para mantivessem a calma, não era nada confirmado ainda e para isso precisaria de mais alguns exames, mas ainda assim Nanami havia se tornado ainda mais protetor, ele evitava a tocar de maneira sugestiva com seus hormônios a flor da pele, não queria arriscar de forma alguma machuca-la.

— Você sabe que ele não sente né? — diz ela.

— Não sente o quê?

— Que estamos transando, ele nem sabe.

— S/n.. — ela faz biquinho e ele sorrir pondo mechas do seu cabelo para trás — Precisamos tomar cuidado.

— Eu sei.. — choraminga — A última coisa que quero é por meu filho em risco, mas é taaaao difícil não pensar em sexo estando com você, tipo olha pra você — fez pausa dramática enquanto abanava as mãos — Tão lindo, gentil, grande e forte e.. — suspira de forma teatral — quando você me olha eu fico quente, sério para de me olhar... — ela tampava e destampava os olhos dele de um jeito brincalhão.

Nanami sorriu divertido enquanto segurava as mãos dela juntas e selava um beijo nas palmas.

— Posso ir dormir no outro quarto, assim deixarei de ser uma tentação pra você — brinca. o rosto de S/n rapidamente se transforma em uma carranca.

— Faz isso e eu vou te odiar pra sempre.

Tá aí outra coisa, S/n odiava ficar mais de 5 minutos longe de Nanami, eles nunca mais tomaram um banho se quer separados, ela sempre estava lá aninhada a sua cintura com uma carinha inocente. O que tem tornado a vida de feiticeiro ainda mais difícil, ele estava sempre a ligando pra saber como estava e se precisava de algo, isso ajudava a mantê-la não tão mal humorada com a distância e supria minimamente o instinto protetor dele. Falando em Jujutsu High, ele tem ido cada vez menos vezes por semana, já era algo que ele tinha conversado com Gojo, ele ainda daria suporte no treinamento de Itadori, mas não poderia mais dedicar sua vida a isso. Pra ser sincero, Itadori era a única coisa que ainda o mantinha lá desde que S/n se tornou uma constante em sua vida. Kento, de alguma forma, se sentia responsável pelo garoto e não conseguia deixar isso de lado, mas não podia ser assim, não com um filho a caminho e uma mulher que ainda vivia sob uma venda, deixa Yuuji sem seu amparo apertava mais seu coração do que ele seria capaz de admitir, mas era assim que tinha que ser.

Imagine, Nanami!Onde histórias criam vida. Descubra agora