Nanami 7

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Em teoria não tem muita diferença em como estavam levando as coisas antes e como estão agora, mas tinha sim. Talvez o fato de oficialmente ter um termo "namorando" em relação aos dois, ou porque S/n não precisa mais se perguntar até quando cabia a presença dela na casa dele e quando seria coerente ela voltar pra própria casa, talvez por um ou dois dias? apenas pra desintoxicar um pouco a vida dele da presença dela? ele queria isso? Esse tipo de pergunta não cabia mais, pois agora eles estavam morando juntos, algo que ele sugeriu que fizessem.

Talvez essa sensação de, finalmente, certeza entre eles seja o motivo da atual situação. Eles eram como coelhos. Todos. Todos os cômodos da casa, nenhum escapou da constante libido que transbordava dos dois. Ele tonha certeza que se alguém passasse em frente a sua porta durante as últimas 3 semanas, seria infectado com a fase de luxúria do casal, e com certeza, precisaria transar no mesmo segundo, por que seria muito desejo adquirido. A tensão era tanta que ela se perguntava se as pessoas percebiam quando ela passava na rua. Será que a cara dela transparece o que fizeram, a noite toda? Será que ela deixa claro o suficiente com suas bochechas rosadas pela manhã quais posições eles tentaram aquela noite ou onde fizeram amor por horas? Parte dela tinha medo de que sim, as pessoas notavam e sabiam sobre todos os pensamentos impuros que cercavam a sua mente durante o dia porquê, sim, ela sabia o que lhe esperava a noite. Mas outra parte dela torcia para que as pessoas percebessem, que pudessem ver o quanto ela era amada e desejada por um homem que muitos também queriam ter e ser.

Mentalmente ela gritava na cara de todas as velhas enxeridas que seguiam com os olhos, curiosos demais, ela e Nanami todas as noites em que eles jantaram juntos em algum restaurante chique do centro da cidade. Ela mentalmente gritava na cara delas que sabia que elas o encaravam com fome, querendo um homem daquele ao lado delas, mas Rá. Ele dela, e elas provavelmente tinham toda razão em relação aos pensamentos pervertidos sobre ele, ele com certeza era tudo o que imaginavam e muito mais. Que elas não faziam ideia do que aqueles braços eram capaz, de como se prendiam a ela como se fosse a coisa mais preciosa do mundo. Como aqueles olhos a olhavam como se fosse o mais belo ser existente e como pareciam reverencia-la nua, como se só o fato de poder olhar para ela fosse motivo o suficiente para agradecer por estar vivo. Como a boca dele clamava por cada parte dela, como era capaz de dizer coisas fofas e gentis durante o dia e coisas sujas e promíscuas durante a noitem. E como ela AMAVA isso. Amava como ele podia faze-la se sentir o ser mais puro durante o dia e o ser mais diabolicamente pervertido durante a noite.

Amava a boca dele. Meu Deus como ela amava. Amava como ela podia beijar sua têmpora respeitosamente em público e como talvez quem os observasse de longe não imaginava que aquela mesma boca estaria entre as pernas dela mais tarde. Amava isso. Como aquela boca tinha fome dela. Como aquela boca podia, em minutos, levá-la para o céu e puxa-la para o inferno da mesma forma. Como aquela boca se prendia em sua carne, sugando o ponto mais sensível em seu corpo com voracidade. Ela julgava aquela ser capaz de arrancar todos os seus pecados por um único ponto. Ela queria gritar para o mundo o que aquela boca era capaz de fazer, de quantas coisas bonitas era capaz de dizer e que todas elas eram direcionadas a uma única pessoa no mundo. Ela.

Existiam muitas coisas sobre Nanami que ela amava com todas as forças. Amava como ele a abraçava. Era aconchegante como as mãos dele nunca paravam quietas. Sempre a apalpando, nem sempre de uma forma sexual - apesar de as vezes ser- apenas como se quisesse conferir que ela era mesmo real e não uma ilusão. Amava como o rosto dele se encaixava perfeitamente na curva de seu pescoço, como se os ombros dela fossem feitos exclusivamente para a cabeça dele descansar. Amava o nariz longo dele e como ele sempre fazia cócegas em sua pele. Amava os cabelos dele e como eles são estupidamente macios. Ama os braços dele e agradece todos os dias pelo o quão fortes são, caso contrário quem a seguraria erguida contra a parede do banheiro enquanto ele a penetrava milimetricamente. E como ela adorava como ele a penetrava, ela idolatrava isso, como ele sabia todos os pontos sensíveis dentro dela. Amava as mãos dele e o fato delas saberem dar cafuné como nenhuma outra, amava igualmente quando elas escorregavam para dentro do short dela antes de dormir, e como se moviam enquanto a boca que ela tanto amava balbuciava perversidades em seu ouvido.

Imagine, Nanami!Onde histórias criam vida. Descubra agora