Nanami 6

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Ele não aumentou o ritmo nenhuma vez, foi lento desde o começo porém bruto, de um jeito que a virilha dele batendo contra a dela fazia arder, de um jeito bom. O baques molhados e sincronizados dos seus corpos mais o choque da madeira da cabeceira contra a parede enchia o cómodo.. não, a casa toda. S/n lembrava dos vizinhos espiando o primeiro beijo deles pela janela, se não estivesse tão ocupada agora com a sensação quente se acumulando, pela quarta ou quinta vez, em seu estômago, provavelmente estaria se questionando quantos estão encarando do outro lado da parede, abismados com o quão intenso aquilo era.

Nanami estava debruçado contra as costas dela, um dos braços sob ela, subindo pelos seus seios indo em direção a boca, a tapando, o outro sustentava o peso de seu corpo. Enquanto isso, os lábios dele pressionavam contra o ouvido dela, pedindo, implorando para que ela mantivesse a pernas firmes e a bunda levantada para ele, só mais um pouco, só enquanto ele desesperadamente tentava desfazer a pressão acumulada la embaixo.

- Eu acho que consigo dessa vez vez - disse rouco - Aguenta só mais um pouco.. não, não, S/n porra!! - ela estava cedendo.

Ele podia ver que s/n estava além do limite, a mão dela que estava esticada para frente, tentando manter a distância entre a madeira da cabeceira e sua cabeça, estava fechando em punho, assim como a mão que agarrava o lençol.

- Você não pode gozar agora, se concentra!

Mas esse que foi o problema, talvez se ele tivesse ficado calado...
Os gemidos contra os dedos de Kento aumentaram, e logo as pernas de S/n cederam. Nanami se afastou um pouco a vendo voltar a respirar com mais facilidade sem a mão dele a impedindo, enquanto o corpo dela tremilicava contra a cama. Ela gozou de novo enquanto ele simplesmente não conseguia.

Com a respiração mais calma, seus olhos se encontraram, ele ainda tinha desejo e sede pulsando em suas córneas, enquanto o rosto dela estava meio apagado de cansaço. S/n mordeu o labio sentindo a mão de Kento acariciar a ardência vermelha em suas nádegas, ele conseguia ver perfeitamente o desenho de todos os dedos dele em sua pele. Nem lembrava o momento exato em que fez aquilo, mas certamente havia sido enquanto pressionava o rosto dela contra o colchão, um ou dois orgasmos atrás. Orgasmos dela, deve resaltar, já que o corpo dele parecia ter esquecido de como ir até o fim.

- Dói muito? - um pouco da luxúria se desfez na pergunta, ele estava preocupado com quão longe havia ido.

Talvez por estar mais consciente agora, ele conseguia ver todos os hematomas que S/n tinha pela manhã. Suas costas tinham mordidas perto do ombro e da lateral do corpo, as marcas em seu bumbum e coxas ficariam no mínimo esverdeadas e ela tinha sinais de aperto em todo o corpo.

- Não se preocupe comigo - ela diz se sentando no colo dele, pressionando levemente para frente de encontro ao membro ainda ereto de Nanami - O que aconteceu?

- Ta tudo bem, acho que estou um pouco atarefado com o trabalho, coisa demais na cabeça - colocou uma mecha de seu cabelo para trás.

- Me lembro de te fazer gozar através do tecido da cueca uma vez.. e você também parecia atarefado - rebate e ele rir anasalado - É por causa do que eu te contei?

O corpo dele tensiona e Nanami desvia os olhos. Não queria admitir que sim, porquê era ridículo, se sentia um primata. A mão dela alcançou o membro dele, enchendo as palmas. Os fluídos dele e dela alí facilitaram seus movimentos, ela o sentiu tremer contra seu toque. Ele estava no limite, então goze Nanami, apenas goze.

- Eu te ajudo com isso - diz S/n. a voz arrastada, mostrando o máximo que podia o quanto ele mexia com ela.

O peito nu dela contra o dele, seus lábios dando beijos leves e molhados por toda a extensão do ombro de Kento. Ela sentia o respirar profundo dele na pele dela também, aproveitando o carinho que lhe era fornecido. O que ela mais gostava nele, era que Nanami não escondia seu prazer, homens geralmente não fazem barulho, Nanami fazia, e ela amava isso. Amava a voz dele em seu ouvido agora, dizendo o quanto aquilo era gostoso, praguejando baixinho. A respiração cada vez mais alta, ela tinha certeza que ele gozaria agora.

Imagine, Nanami!Onde histórias criam vida. Descubra agora