Nanami 13

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O CAPÍTULO NÃO TA GRANDE, QUERIA QUE FOSSE MAIOR PRA COMPENSAR A DEMORA MAS ESPERO QUE GOSTEM ❤️




— Mãe!

S/m estava a 10 minutos alí mas ja havia entrado em todos os quartos e inspecionado tudo ao alcance de suas mãos.

— Só estou dando uma olhada em como minha filha tem vivido.

— Bom.. você pode fazer isso sem invadir a nossa privacidade — Diz s/n fechando a porta do guarda-roupa que ela tinha acabado de abrir.

Nanami estava andando atrás delas com as mãos nos bolsos, mal pôde se apresentar corretamente antes da senhora o cortar.

— Sei como se chama, rapaz — ela disse — Estou aqui atrás de motivos para não levar S/a embora comigo agora mesmo.

— Ah faça-me um favor — s/a revirou os olhos — Estamos juntos a mais de um ano, está meio atrasada se..

A mulher de meia idade já tinha partido em sua aventura pela casa deles antes mesmo da garota terminar a frase.

Suspirou.

— Não ligue pra ela, só esta tentando fingir que não passou mais de 20 anos ocupada demais pra ser mãe — Nanami não estava abalado, apenas segurou seu rosto entre as mãos e beijou a ponta de seu nariz — As vezes acho que a culpa a leva a se comportar assim de tempos em tempos, como se eu ainda fosse uma garotinha e ela ainda tivesse que me dizer qual sapato fica melhor em mim — suspira.

— Tudo bem, apenas vá se deitar, eu cuido dela.

— Sinto muito por isso.

Kento balançou a cabeça de um lado para o outro, o rosto sereno e cansado de sempre, os lábios finos puxados levemente para cima.

— Ok, dona S/s, estarei descansando no quarto quando você decidir que já fez o suficiente — Gritou s/n para que sua mãe a pudesse ouvir de seja qual quarto ela estivesse enfiada agora.

S/n tinha que repousar. Os médicos disseram. Ou o quadro dela poderia piorar, sem estresses, sem esforço excessivo, apenas relaxar e torcer pro seu neném continuar indo tão bem como estava.

— Você anda muito rápido para um grávida — diz sua mãe adentrando o quarto do casal não muito tempo depois.

— Você dá muito trabalho pra uma mãe— retruca.

S/m abriu a boca mas não disse nada, s/n levantou a sobrancelha em desafio mas ela apenas estalou a língua e desviou o olhar. As vezes sentia mãe de sua própria mãe.

Algumas pessoas só não nasceram pra isso, ela pensava, seus pais não a planejavam, seu pai acha mais importante multiplicar a sua fortuna do que visitar a própria filha grávida, sua mãe.. bom, s/n sempre achou que na cabeça dela ela nunca saiu dos 25, que ainda achava que era apenas uma bonita jovem rica sem preocupações, ela não fazia o tipo mãe, não a na maior parte do tempo, na maior parte do tempo ela agia como se fosse irmã de S/n.

— Não seja tão dura com a sua mãe — pediu ela sentando na beira da cama.

S/n não respondeu e sua mãe também não disse mais nada por um tempo. Ela conhecia sua mãe, presenciou muitas vezes essa mesma inquietação.

— Diz logo o que você tanto quer, mãe — revira os olhos.

s/m para de correr os olhos incessantemente pelo quarto e finalmente para em sua filha deitada a sua frente.

— Você tem certeza?

— Você vai soltar uma hora ou outra, vamos arrancar logo esse band-aid..

— Não é isso — interrompe — Tem certeza de.. tudo isso — S/n não gostou de como o indicador dela deu uma volta apontando em todas as direção do quarto — Você sempre pode voltar pra casa, sempre terá um lugar pra você lá..

Imagine, Nanami!Onde histórias criam vida. Descubra agora