Capítulo 48

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Pov Harry

Bato à porta do quarto de Benedith e espero um pouco até que ela me abra.

Beny: Hey. Entra! - Eu entro no seu quarto. - Estou quase pronta só falta calçar-me. - Ela diz e puxa uns ténis de debaixo da cama e senta-se para calçá-los.

Eu: Sim, ok. Falas-te com o Liam?

Beny: Sim, disse-lhe que íamos lá ter ao restaurante.

Eu: Ele disse-te qual era o restaurante para onde eles iam?

Beny: Sim, se não me engano chama-se Koob, conheces?

Eu: Ah claro que o Liam tinha que ir logo para a porra desse restaurante! - Merd*, não queria nada ter que voltar aquele sítio, não depois daquela porcaria que houve com aquele rapaz ruivo e a Genna.

#Flashback On

Saí do restaurante entretido nos meus pensamentos que não me faziam pensar muito, que não me faziam preocupar com a vida, que não me faziam ter uma certeza exata do que é o verdadeiro mundo. Do que existe lá fora. 

Uns gritos aflitos chamam a minha atenção e eu olho em meu redor tentando perceber o que se passa. Contorno o restaurante e os gritos aumentam. «Socorro...» alguém gritou e segui o som. Ando até umas caixas de madeira umas sobrepostas sobre as outras e deparo-me com uma rapariga de cabelos negros no chão a chorar. Os seus lábios estão roxos e cortados e ela tem a camisola rasgada. Ao lado dela está um rapaz alto e magro, mas musculado com um ferro na mão a centímetros da cara da rapariga. Eu conheço a rapariga, ela é do meu curso. Eu acho que sim.

Fico traumatizado a olhar o estado da rapariga tentado absorver tudo o que está a acontecer. O que é que o rapaz lhe está a fazer? 

Foi preciso o ferro bater sobre o corpo da rapariga e ela gritar de dor para o meu corpo ter uma reação.

Atiro-me para cima do rapaz ruivo e olhos negros e faço-o cair no chão. 

Xx: Mas que merd*? - O outro diz e eu acerto com o meu punho no lábio dele. Retiro o pedaço de metal rugoso e cortante das mãos dele e atiro-o para bem longe de nós. À minha distração o rapaz saí do meu controle de ações e faz-me rolar sobre o chão. Ele dá-me uns pontapés da barriga e levanto-me o mais depressa que posso para deixar de ser o seu saco de Box. Dou-lhe um murro na cara e logo o agarro no pescoço e encosto-o à parede.

Eu: O que é que tu pensas que estavas a fazer à rapariga seu animal nojento?

Xx: Não tens nada a haver com isso! Vai-te embora puto antes que eu te parta o focinho todo!

Eu: Aqui quem vai partir o focinho a quem, sou eu a ti! Gajos como tu não merecem viver. - Eu grito na cara dele e mando com a cabeça dele duas vezes contra a parede atrás de si. O seu pescoço começa a sangrar e ele queixa-se com a dor.

Ele mete a mão à cabeça e fecha os olhos.

Atiro-o para o chão e ele fica lá deitado juntamente com a dor que lhe causei. Vou até à  rapariga que está encolhida a um canto a chorar compulsivamente. Ela olha para mim com medo. Ela afasta-se pensando que lhe vou fazer mal.

Eu: Vem. Eu vou ajudar-te. - Ela encolhe-se ainda mais e eu estendo o meu braço para ajudá-la a levantar. - Tu tens de sair daqui o mais depressa possível!

Ela levanta-se com a minha ajuda e fica a olhar para o corpo no chão.

Xx: Genna, ajuda-me! Vem cá sua cabra, ajuda-me! - Ele grita com a rapariga de olhos grandes e manchados à volta. Ela afasta-se e chora cada vez mais. Num ato de reflexo abraço-a contra mim e encaminho-nos para o meu carro. 

Choices I - A |H.S.| Fanfiction (ACABADA)Onde histórias criam vida. Descubra agora