dezessete

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Halloween

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Halloween. O dia das bruxas é a data comemorativa mais incrível do ano, e eu posso provar! As casas estão todas enfeitadas com luzes e abóboras com caretas aterrorizantes, e nesse ano, minha família resolveu ir mais fundo na criatividade e criamos o nosso próprio cemitério no gramado em frente à casa, com lápides brancas e esqueletos espalhados entre elas. Papai também conseguiu uma espécie de dispositivo que é fixado na grama e espalha pela mesma uma névoa, como se fosse gelo seco, que dá um ar ainda mais sombrio ao ambiente. Abóboras enfeitam nossa varanda e penduramos luzes pela estrutura da casa. 

A comida também é incrível. Além dos doces para as crianças que batem de porta em porta gritando "doces ou travessuras!", ainda há algumas guloseimas com aparência sinistra, mas que guardam um sabor incrível por debaixo de toda aquela camada de horror. 

E, claro, eu não poderia esquecer das fantasias mais do que criativas. Esse ano a minha irmã está fantasiada de A Noiva-Cadáver, com um vestido branco de aparência maltrapilho, com uma fenda na perna e um véu. A maquiagem que ela usou — Serena é ótima em se maquiar — lhe dá um aspecto esquelético no rosto, com manchas escuras abaixo dos olhos que parecem bastantes profundas, fazendo parecer ser olheiras. E seu namorado, Logan, está fantasiado de Victor Van Dort, assim formando um par perfeito com a minha irmã. Eles são fofos, eu admito. 

Papai, sempre criativo, está fantasiado de Doutor Estranho, um personagem dos filmes e HQs da Marvel, com uma capa vermelha lustrosa balançando atrás do seu corpo e o Olho de Agamotto pendurado no pescoço e uma pedra verde no centro do mesmo que brilha no escuro, simulando a jóia do tempo. Mamãe, por outro lado, está fantasiada de Mulher-Gato, uma versão incrível da Anne Hathaway.

Ano passado eu me fantasiei de uma versão feminina do Pennywise, um palhaço macabro de um dos livros de Stephen King. Neste ano, no entanto, resolvi usar algo mais simples, e nada melhor do que homenagear a minha personagem favorita de um dos meus filmes favoritos, Star Wars. Padmé Amidala é a escolhida da vez — confesso que me custou muito escolher um dos seus trajes icônicos dos filmes, mas optei por um em especial que ela usou em Ataque dos Clones, que consiste em uma calça branca, com uma blusa de mangas longas também branca, com dois braceletes prateados presos um em cada braço, um coldre bege preso na cintura que sustenta um blaster. 

— O que vocês vão fazer essa noite? — pergunta a minha mãe, alternando o olhar entre mim e a minha irmã. — Pedir doces ao vizinho? — sugere ela, animada. 

Reviro os olhos. 

— Mãe, já estamos bem grandinhas para fazer esse tipo de coisa — digo. 

— É, mãe — reforça Serena. 

— Ah, mas qual é o problema? — retruca ela. — Essa geração de hoje é cheia de frescura. 

— Vamos à festa da escola — Serena responde. — Depois vamos arranjar alguma coisa para fazer. 

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