vinte e cinco

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A mão de Tom mergulha por debaixo da minha camiseta e envolve um dos meus seios

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A mão de Tom mergulha por debaixo da minha camiseta e envolve um dos meus seios. Gemo contra os seus lábios e aproveito as suas carícias no meu mamilo enquanto exploro seus fios de cabelo com os meus dedos. 

— É melhor fazer menos barulho se não quiser que sejamos descobertos, querida — ele avisa, ainda me beijando. 

— Eu não tô fazendo barulho — eu retruco, e como resposta ele aperta o meu mamilo entre os dedos, me fazendo gemer. A reação lhe arranca um risinho baixo e eu dou um tapa no braço dele. — Engraçadinho. 

Tom sorri, beija o meu queixo e tira a mão de debaixo da minha camiseta. Ele segura o meu rosto com muita devoção e me beija com paixão. Eu pego tudo o que ele está me dando, me sentindo abençoada por tê-lo aqui comigo me passando tranquilidade e confiança. 

— Se o seu pai me pegar aqui, ele vai querer a minha cabeça em uma bandeja — ele deita a cabeça no travesseiro e me olha com um sorriso. 

Acho graça. 

— Relaxa. Meu pai não entraria aqui sem bater — eu o tranquilizo. — Nesta casa respeitamos o espaço um do outro. Exceto Serena — acrescento. 

Ele ri. 

— Sua irmã é uma figura. 

— Ela é, sim — concordo, deitando de barriga pra cima e passando a observar o teto estrelado. 

— O que é aquilo lá? — Tom aponta. — Aquela manchinha em formato de aspiral. 

— Ah, sim — aconchego-me mais perto dele. — Aquilo lá é o que chamamos de Andrômeda. É uma galáxia que está localizada a cerca de dois milhões de anos luz da via láctea.

— Incrível — ele parece fascinado. 

— Não é? — Sorrio. — E sabe o que é mais interessante? — Olho para ele e ele me olha de volta, esperando que eu continue. — Ela é acusada de canibalismo. 

Um vinco surge entre as suas sobrancelhas. 

— Canibalismo? Tipo… isso é possível? 

— Mas é claro — eu afirmo. — Ela é famosa por devorar outras galáxias menores que estavam localizadas ao redor dela. Quer dizer… os cientistas especulam isso. Ela é muito grande, a maior das galáxias, e contém núcleo duplo. Por isso chegaram a essa constatação. 

— Uau.  

— Acredita que ela pode nos devorar? 

Tom solta uma exclamação que me faz rir. 

— O quê?! Vamos morrer?! Quando?! 

— Calma — dou risada. — Isso vai demorar cerca de uns quatro bilhões e meio de anos. Nem estaremos mais aqui. Tenho minhas dúvidas se a raça humana vai conseguir sobreviver tanto. 

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