A filha do chefe

CAPÍTULO 36

🌻1/5 - PT2🌻

Aline On🌻

Faz três dias que tô aqui, eu tô me sentindo muito fraca, minha cabeça tá girando, eu tô amarrada aqui, só sinto minha perna por que tem um corte aberto ardendo  já a outra está dormente.

Tô com algumas hematomas no rosto e em algumas parte do rosto, tudo isso pra vídeos que eles mandam supostamente pro meu pai.

Eu não tô aguentando mais, tô quase desistindo sério mesmo.

Menorzin: Aline! Hoje é o dia. - Segurou meu queixo me fazendo olhá-lo. - Não está ansiosa? Meu sangue está fervendo.

Aline: O meu está cada vez mais gelado então, se você não me ajudar eu vou morrer, precisa de mim viva não é?

Menorzin: Não, tenho outros vídeos com você, pode ir em paz - Comecei à rir descontroladamente. - Para de rir! - Apertou meu queixo.

Aline: Então me mata, se eu já não presto pra uso. - Ele sorriu.

Menorzin: Mina corajosa, sorte sua que a morena não quer deixar de tocarem se não, você tava fodida.

Aline: Mas vocês estão me machucando!

Menorzin: Não foi isso que eu quis dizer. - Sorriu tirando a mão do meu queixo.

??: Ela chegou chefe. - Ele então saiu dali.

Respirei fundo, meu coração tá muito de vagar, sinto que não vou aguentar muito mais.

??? : Incrível, ela é idêntica a Sophia. - Olhei em direção a voz, era uma morena. - Oi querida, que bom finalmente te conhecer.

Aline: Infelizmente não posso dizer o mesmo. - Falei e ela sorriu.

???: De fato!

Aline: Se é tão bom me conhecer, não vai dizer seu nome?

???: Por enquanto pode me chamar de Morena. - Olhei pro lado e revirei os olhos.

Aline: Vem cá, o que você quer ein? Por um acaso é alguma ex só HJ? Que não o superou e agora quer vingança? Sinceramente...

Morena: Ah garota, você não faz ideia. - Falou. - Como tá a próxima?

Menorzin: Está difícil! Ela não fica um minuto sozinha. Ele vai tentar chamar ela pra sair.

Morena: Seja como for, já temos a que mais importa, falem o dia e a hora e a condição, meu.....o HJ não vai ter escolha a não ser aceitar.

Eles saíram dali me deixando sozinha novamente, respirei fundo pensando em tudo, será esse meu fim?

E derrepente tudo ficou agitado, uns passavam para um lado e para o outro, um vapor entrou na sala com um fuzil na mão onde ficou me encarando, eu olhei pro chão esperando que algo acontecesse.

Coloquei a mão no meu pescoço pegando no meu colar, e logo começou o tiroteio, me encolhi com os olhos fechamos.

Rezei o pai nosso várias vezes até ouvir a porta abrir, continuei de olhos fechamos e ouvi o tiro.

Aline: Por favor não faz nada, eu... Eu... - Falei com voz falha já que estava tão fraca.

BM: Aline! - Ao ouvir sua voz abri os olhos olhando em sua direção. - Vamos, consegue andar?

Aline: O que faz aqui? É perigoso.

BM: Fica quieta, eu vou te tirar daqui. - Ele desamarrou as cordas  toda hora olhava para a porta, ele me colocou em suas costas fazendo minhas feridas doerem um pouco.