CAPÍTULO 51

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Aline 🌻

Finalmente hoje é domingo!

O dia em quê viu ver meu pai depois de três anos.

Eu tô tão nervosa, e ansiosa. Eu estou acordada desde as cinco da manhã, e agora são sete e meia, já estou arrumada.

Uso uma calça jeans azul, com uma blusa sem manga e gola média lilás, pra completar o look uma jaqueta da mesma cor da calça na cintura, e por fim um all star branco.

Com o cabelo solto e maquiagem bem leve, nem parecia que eu estava maquiada se não fosse pelo meus cílios enormes, sombrancelha feita e lábios levemente rosados.

Peguei meu celular e saí do cômodo com ele na mão, desci pra sala vendo meu irmão com Túlio, pra minha surpresa. Assim que me viram eles paravam de conversar.

DL: Aline, está linda. - Sorrindo sorrindo.

Túlio: Está mesmo. - Falou e eu sorri em agradecimento.

Aline: O que faz aqui Túlio? - Franzi a sombrancelha.

Túlio: Bom, eu que vou levar vocês lá no presídio. - Arqueei a sombrancelha.

Aline: Túlio, você entrou pro tráfico e não me contou?

Túlio: Não Aline. - Me olhou sério.

DL: Estávamos conversando sobre sua ida, então o Túlio se oferece. - Soltei um "hm" e olhei umas mensagens no celular.

Essa história não me desceu, mas vou ficar de boa.

Sophia: Tudo pronto. - Saiu da cozinha com uma bolsa térmica e outra normal. Eram algumas coisas que irá os levar pra ele, como roupas e acessórios de higiene pessoal. Além de comida! É uma pena não poder levar para outros dias.

Túlio: Vamos. - Falou pegando as bolsas da minha tia e levando consigo para fora.

DL: Boa sorte e cuidado lá ok? - Concordo, ele me abraçou e eu retribui dando um beijo no seu rosto. - Saímos para  fora, Túlio fechou o porta malas, minha tia já estava sentada no banco de trás.

Entrei no carro no banco de trás também mas fui impedida.

Sophia: Senta na frente boba. - Falou, não entendi muito bem mas à obedeci e fui para o banco da frente, coloquei o cinto, vi meu irmão da alguma coisa a Túlio e depois o mesmo veio para o carro, colocou o cinco e partimos.

Meu pai estava no Complexo Penitenciário de Gericinó, fica cerca de quarenta minutos daqui.

Aline: E dona Josefa como está?

Túlio: Com os remédios ela vai melhorar! - Concordo após ouvir seu suspiro.

A avó dele sofreu uma queda, e agora ela está de cama repousando.

Aline: Quando poderei ir vê-la?

Túlio: Quando você quiser.

Aline: Então amanhã. - Falei.

Túlio: Ok. - Ele sorrio leve, ele ligou o rádio baixo e tocava algumas músicas aleatórias.

Quando chegamos na Penitenciária, Túlio deixou as sacolas na frente onde iríamos ficar, tinha umas seis mulheres na nossa frente.

Aline: Obrigada! - Falei pro mesmo. - Te vejo daqui a pouco certo? - Ele assintiu me puxando para um abraço.

Túlio: Mal posso esperar para te ver de novo. - Disso próximo ao meu ouvido, engoli no seco vendo seu efeito sobre mim, como? Eu nunca senti isso antes quando estive perto dele, o que mudou? Ele se afastou. - Tchau tia.

A filha do chefeOnde histórias criam vida. Descubra agora