CAPÍTULO 57

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Aline🌻

Faz horas que estou aqui sentada no carro, está parado, apenas ouço algumas falas fora do carro, a música parou a séculos e esses imbecis não perceberam mas eu cantarolava algumas vezes apenas para os enrolar.

O fone foi tirado de mim, e também sou tirada de dentro do carro bruscamente. E sou direcionada a algum lugar, já estava ficando entediado, não é nem medo.

Aline: Já chegamos? - Perguntei e soltei um suspiro. - Eu quero muito ir ao banheiro.

??: Caladinha. - Disse e apertou meu braço, fiz uma careta pela dor.

??²: Deixe-a ir ao banheiro bennet, não seja tão mal. - Uma voz de uma mulher soou pelo espaço, e eu diria que conheço a voz, mas.. Quem?

Bennet: Jaé moreninha. - Ouvi um toque de malícia em sua última palavra, eles eram próximos? Eu posso usar isso para sair daqui. Ele me empurrou me fazendo voltar a andar, quando chegamos a um cômodo ele me empurrou para dentro.

Bennet: Vai logo, tira à venda e seja rápida. - Disse, eu tirei a venda rapidamente e olhei o cubículo que era o banheiro, fiz meu xixi, estava apertada faz tempo então demoraria um pouco. - Não estou ouvindo o barulho! - Tentei fazer mais força para terminar mais rápido. Nem papel tinha!! Isso é um absurdo.

Depois de me vestir lavei as mãos e coloquei a venda mas deixei uma brecha em baixo, então bati na porta e logo ouvi sendo aberta, e o ridículo verificou e arrumou a venda me fazendo soltar fumaças. Nem pra ser burro.

Ele me leva até outro lugar que não faço a mínima ideia de onde eu estava por conta da venda.

Morena: cadê as outras? Não já  era para estarem aqui! - Disse com um tom nada legal. Fala cobra!

Cobra: Falei agora com os parceiros, já estão com uma, só falta a outra que não encontramos.

Morena: Traga esta, vai servir. - De quem ela está falando? Será que é das meninas?

Meu coração estava começando a apertar, algum tempo depois me deram alguma e uma barra de chocolate para mim, como eu estava com fome e cede não tive como negar.

Morena: Até que fim! Estava começando a pensar que pago incompetentes..

Cobra: Foi mal mesmo.

Morena: Foi péssimo, agora deixa eu ver quem você trouxe. - O silêncio tomou conta do lugar até ouvi um soluço de choro.

Alicia: Me deixa ir, eu não sei o que quer comigo. - Aí e eu Deus.

Aline: Alicia? O que ela está fazendo aqui??? - Me levanto.

Alicia: Aline? Você foi sequestrada na faculdade....

Aline: Vai ficar tudo bem pequena, eu prometo....Ahh - Tentei andar para encontrá-la mas minha perna é acertada com um chute no qual me fez cair no chão. - Por que pegou ela???? Por que???

Morena: Qum é essa? Vocês pegaram a garota errada, seus imbecis. Eu queria a filha do PR, seus idiotas!

Eu e Isa? Mas o que ela.....

Cobra: Morena, essa menina era quem estava com a sua...... Com a loira lá, então pensei que era ela.

Morena: Por pensou errado!

Aline: Alicia? Vai ficar tudo bem, ok? Não tenha medo.

Alicia: A minha mãe...deram um tiro nela. - Ouvia-se apenas o choro dela, quando soube da notícia meu coração doeu.

Morena: Com quem ela estava mesmo? - Ouvi passos e sussurros. - Como é o nome da sua mãe, criança?

Alicia: Eu não tenho mãe eu sou órfã. - Disse, certamente tentando proteger tia Sophia.

Morena: Não estou para brincadeiras pirralha. - Ouvi um grito de Alicia me fazendo levantar com dificuldade.

Aline: Para, para, deixa ela por favor, ela é só uma criança.  - Implorei, e fui andando com dificuldade não sei pra onde, tentava achar a voz.

Morena: Me fala, essa menina é filha de quem? Se me contar, ela vive.

Alicia: eu..... Não... Consigo.... Res....

Aline: Sophia, ela é filha da minha tia Sophia, agora me deixa ficar perto dela.

Morena: Não acredito. - Disse parecendo desacreditada então começou a rir descontroladamente. - Isso é muito melhor. - Já podemos seguir o plano, mas eu ainda quero a outra, rápido.

Alicia é jogada contra mim, eu a seguro direitinho verificando se ela respirava, e graças a Deus que sim, ela só estava desmaiada.

Segurei ela o tempo todo, com medo de que ela não acordasse.

Aline: Alicia! Acorda meu amor, por favor. -  Acaricio seus cabelos e suas bochechas.

Depois de tempo ela tossi.

Aline: Aí que bom que está bem. - Suspiro aliviada. - Vamos sair daqui, eu prometo. - Tirei a venda rapidinho olhando em volta, não tinha ninguém, só tinha uma forma de saída, uma porta, coloquei a venda novamente quando ouvi barulhos mais próximos.

Cobra: Sophia não é? Eu tenho uma coisa que é sua, na verdade três. - Ele disse mas ninguém o respondeu, certamente ele falava com minha tia pelo celular. - O quê eu quero? Que tal, três milhões de reais... Não acha justo?... São três meninas.

Três? Isso significa que ele já estão com a Isa? Mas onde? Será que ela está bem?

Cobra: Olha só, você não está no direito de escolher merda nenhuma, ou é isso ou elas morrem, e sem gracinha, sem contar a seus irmãos tá me ouvindo? - Seus passos ficaram mais próximos. - Sua prova de vida? Claro.

Meu rosto ardeu com o tapa me fazendo soltar um gemido de dor.

Cobra: Ah não ouviu? - Ele puxou meu cabelo com força e puxou para baixo, segurei sua mão, enquanto quase gritava de dor.  - Fala com sua querida tia.

Aline: Ah.....au....tia? - O silêncio brotou mais logo ouvi os soluços.

Sophia: Querida, você está bem? E a alicia e a Isa? Estão juntas?

Aline: Por hora estamos bem, Só eu a Alicia, a Isa não... - Sou interrompida.

Cobra: A outra é uma maneira de me certificar de que não vai me trair. Traga o dinheiro no lugar certo.

Sophia: Tudo bem, mas se tocar nelas... - Desligaram a chamada pelo silêncio e me levantaram.

Morena: Levem as suas pro quarto, minha vinhaça acabou de começar.

Fomos levadas  para o quarto.

Isa: Tem algum aí? Socorro!!

Aline: Isa? É você? - Pergunto reconhecendo sua voz.

Isa: Aí graças a Deus você tá bem, tirei o que tapava me olho e fui abraçar ela, tirei o que tapava o olho ela e de Alicia também. - Princesa, tudo bem com você? - Abraçou alicia que concordou.

Alicia: Só estou com medo.

Aline: Vamos sair daqui em breve. Tia Sophia está negociando com eles.

Isa: O meu nunca irá deixá-la fazer isso sem pegar esses merda antes.

Aline: Por isso mesmo que eles disseram que se ela falar pra alguém, nós iriamos morrer.

Alicia: Eles não matariam a única forma deles de ganhar dinheiro não é?

Isa: É claro que não, eles precisam de prova de vida. - Isa me olhou, ela falou aquilo apenas para tranquilizar a menor.

Aline: Alicia: Tente dormir um pouco, venha. - Me sento no chão e coloco sua cabeça em minhas pernas enquanto acariciava seus cabelos.

Isa: Logo logo estaremos em casa.....

Continua....

A filha do chefeOnde histórias criam vida. Descubra agora