CAPÍTULO 79

691 31 3
                                    

BM ON🔥

Abro os olhos levemente sentindo uma pontada no abdômen, e ouvia barulho de água, percebi que estou em uma mata, e estou sendo levado por uma nascente, com dificuldade me levanto sentindo uma pontada no abdômen, estava sangrando, mas não muito acho que eu já não tinha sangue se fosse possível, senti minha boca seca, minha visão estava turva pela falta de sangue, pressiono a mão no ferimento e fui andando, aquela mata não era desconhecida, maseu não estava com minha sanidade das melhores, fui andando procurando a estrada, eu andei bastante até encontrar uma casa na beira da estrada, minha arma estava na cintura escondo e vou até à casa, bati na porta, mas ninguém abra, então vejo se está aberta, estava, então entrei, fui procurar a caixa de primeiros socorros no banheiro, mas não achei, ouvi um barulho na porta.

— Quem está aí? — Dou um suspiro e apareço na porta o banheiro.— Eu vou chamar a polícia.

BM: Me ajuda, por favor. — Digo não conseguindo suportar a dor nas pernas e caindo no chão.

— Aí meu Deus, o que eu faço. — Ela anda de um lado para o outro, então vem até mim me ajuda a levantar e ir para cama. — Isso é um ferimento de bala? — Ela pergunta ao levantar um pouco minha camisa.

BM: A bala ainda está dentro, você precisa tirar e costurar.

— O quê? Não, eu não sei fazer isso.

BM: Qual é seu nome? — Ela pareceu relutante em falar.

— Helena.

BM: Tá, Helena, você tem primeiros socorros aqui? — Ela assentiu indo buscar. — Tá, veja se tem algum antisséptico.

Helena: Tem álcool setenta, serve?

BM: É a única coisa que temos né, você precisa limpar, toda a superfície, pegar a pinça tamanho nove, ou o mais próximo disso para tirar a bala.

Helena: Eu não consigo...

BM: Se você não conseguir, eu vou morrer aqui, na sua casa, como vai explicar isso?

Helena: Tá tá, eu faço. — Ela diz mexendo na caixa de primeiros socorros.

BM: Quando retirar a bala vai sair muito sangue então você tem que dar pontos.

Helena: Calma, você tem que me dizer isso de novo.

BM: Helena, você tem que lembrar do que eu falei, é possível que eu desmaiei por conta da dor.

Helena: Não, tenha se manter acordado, por favor. — Ela molha uma gaze e passa no ferimento, ardeu muito, fecho os olhos e trinco lá dentes. Então ela começa a fazer todo procedimento que eu falei anteriormente.

BM: Se acontecer alguma coisa comigo, não liga para polícia, tá ouvindo? Você precisa ir á penha e dizer meu nome. — Falo já sentindo meu corpo sem forças.

Helena: Tudo bem, você não vai morrer hoje, não no meu chalé. — Diz convicta e eu apago de vez.

Fui retomando a consciência, não sabia quanto tempo havia se passado, mas era dia, conseguia ver pela claridade da casa, ainda estava no mesmo lugar, eu estava sem camisa, olho o ferimento, está infeccionando.

Helena: Oi, você acordou. — Fala chegando mais perto. — Eu vim limpar seu ferimento.

BM: Quanto tempo eu fiquei desacordado? — Pergunto.

Helena: Três dias, você acordada e apagava, não dizia duas palavras quando acordava. — Fala tirando o curativo. — É sério, precisamos de ajuda, esse ferimento está feio.

A filha do chefeOnde histórias criam vida. Descubra agora