CAPÍTULO 56

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Aline On 🌻

Mais um dia!

Estou na faculdade, eu só tive aula de manhã mas tive que ficar agora á tarde também porquê estou terminado de criar minha própria peça, e eu sou suspeita a falar mas está muito bonita!

O vestido amarelo vivo, com um decote coração.

Assim que termino os últimos ajustes meu celular toca, olho para a tela e vejo quem era.

Ligação On

Luisa: Aline onde você está? Não me. Diga que ainda está na faculdade?

Aline: Sim eu estou, acabei de terminar o vestido, ficou muito--

Luisa: Merda, se não esconde, AGORA!

Aline: O que foi? Luísa?

Luisa: Vai para o parede quebrada atrás do armário, RÁPIDO! ESTÃO INDO PRO SEU PRÉDIO.

Aline: Quem está vindo??

??: Com quem tu tá falando vagabunda? Não ouviu que era pra entregar os celulares.

Ligação Off

Me desesperei, não sabia o que estava acontecendo, fui até a janela e vi cinco homens vindo em direção a este prédio, estavam armados, meu coração começou a acelerar, eu não sabia o que fazer. Fui até o armário para tentar o puxar daqui para dar alguma brecha para que eu entrasse, mas era muito pesado.

Quando ouvi os primeiros tiros, meus olhos encheram de lágrimas principalmente ao ouvir passos no corredor, me agachei do lado da porta onde tinha um móvel que talvez ninguém me veria, quando a porta foi aberta fiquei calma e quieta na medida do possível.

Entrou um homem aparentava ser novo, ele foi até o armário e começou a afastar um pouco.

Aline: Quer ajuda? - Ele se assustou e me encarou, ouvimos os passos mais perto então não esperei resposta e o ajudei, assim que deu uma brechinha entramos e colocamos o armário fechando o espaço, até onde deu.

Peguei meu celular e abaixei o brilho, liguei pro meu irmão, mas eu não tinha visto uma cosia, estava sem sinal. O homem pegou o celular da minha mão me fazendo tremer, será que eu entrei aqui com um deles?

Ele escreveu alguma coisa no meu celular e me entregou.

"Bloquearam tudo, não temos nenhuma comunicação com quem está lá fora. E quem está lá fora não sabe que eles estão aqui, só vão saber e quando os tiros começarem."

Engulo seco e arregalo os olhos com o barulho da porta de abrindo, a porta estava quebrada então fazia um barulho um pouco alto.

??: Vai se foder, onde uma garota de vinte anos se esconde nessa porra.

??²: Pelo que disseram aqui é o prédio de moda, ela deveria estar aqui.

??: E se ela já foi?

??²: Você é burro ou o que? É claro que ela não foi embora, estávamos vigiando ela faz um mês.

Eu sou a garota? Seria muita coincidência existir uma garota de vinte e poucos anos, cursando moda com pai dono de morro.
Comecei a me tremer, o homem em minha frente me encarava em pânico como se soubesse que eu iria explodir a qualquer momento.

Ele veio até mim me abraçou e tampou minha boca, meus olhos marejaram.

??: Filha da puta! A morena vai nos matar se não acharmos esse pirralha.

??²: Vamos ver se encontramos alguém que já andou com ela, então acharemos ela.

Depois disso não ouvi mais nada, eles devem te rido embora, o cara tirou a mão da minha boca. E digitou no meu celular.

"Temos que sair daqui."

Balancei a cabeça negativamente, não podemos sair eles estão aí fora. Então ele escreveu mais uma coisa.

"É agora ou nunca, estamos ficando sem oxigênio aqui dentro."

Peguei meu celular e vi que continuava sem sinal, suspirei, justo comigo essas merda acontecem. Acenei pra ele que entendeu como um sim.

Então ele abriu a porta lentamente para não fazer barulho, saímos de dentro do esconderijo e fechamos novamente, caso desse merda voltaríamos para cá.

Ele foi até a porta e viu o corredor dos dois lados e me chamou, fomos rápido até o final do lado esquerdo, até ouvir passos, meu coração acelerou, mas os passos diminuíram ficando cada vez mais baixo, ele olhou novamente o local e então descemos as escadas. O elevador seria muito perigoso.

Quando na estávamos no final da escada teríamos que entrar em uma porta pois era a única que dava saída para a recepção da faculdade.

Eu estava tremendo e a cada minuto verificava se o sinal estava pegando.

??: Eu vou sair primeiro e você vem logo atrás, se nós virem você corre.

Aline: Vai se sacrificar por mim? - Perguntei, ele me olhou profundamente.

??: Ninguém vai se sacrificar, vamos sair daqui juntos, ok? - Concordo, ele então se virou para a porta e abriu lentamente, por Deus não fez barulho algum, saímos daquela sala pisando em ovos, quando ouvimos vozes corremos para trás do balcão da recepção.

Quando os passos se aproximaram, ele pegou o que tinha ali para nos defender, que era uma vassoura.

Quando duas pessoas nos encontraram não falamos nada até que ele se pronunciaram.

??²: Temos que sair daqui, eles estão vindo. - Fala a garota eufórica. - Vamos vamos. - Olhei para trás e vinham dois homens armados, então corremos para fora da universidade, e ouvimos tiro atrás da gente, o garoto que estava comigo no esconderijo segurou minha mão me fazendo correr mais rápido assim como ele.

??: Vamos nos separar. - Ele disse quase sem fôlego. - Eu vou com ela e vcs dois vão juntos. - E assim fizemos, pensávamos que os dois caras armados iam se separar, mas não os dois veio atrás da gente.

Aline: Vamos nos separar.

??: O quê? Tá maluca?

Aline: Se nos separarmos eles também vão se separar, teremos mais chance. - Diminuo meus passos. - Quando eu soltar sua mão você corre me ouviu? - Digo firme, ele segurou minha mão com firmeza - No três...... Um.... Dois.... Três...

Solto dele e começo a correr na direção contrária, como previsto os dois caras armados se separaram, quando o menino entrou na outra parte da universidade eu parei de andar e apenas fiquei esperando eles, meu coração tava na boca, será que eles estavam atrás de mim mesmo?

??: Se vira com calma sem movimentos bruscos. - Ele diz e eu faço como ele diz. Ele me analisa direito e depois pega o walktalk. - Achei ela, tô levando ela pra van.

Ele pega meu braço e me puxa com ele, eu havia colocado meu celular por dentro da minha calcinha e não deixei aparente, precisava de um plano b caso meu irmão não me encontrasse.

??²: Olha só, ela é a cara da morena. - Eu já ouvi esse nome antes... Quer dizer, isso está mais para um vulgo.

??: Vai Bin, toca pra colmeia. - O que segurava meu braço disse e colocou uma venda em meus olhos e não pude enxergar mais nada, pra piorar eles colocaram um fone com alguma música qual quer.

Aline: Isso precisa mesmo?

Bin: Não me faça colocar algo na sua boca para que fique caladinha também.

Engoli no seco e fiquei calada, estava demorando muito para chegar no lugar desejado por eles.

A filha do chefeOnde histórias criam vida. Descubra agora