CAPÍTULO 71

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Aline On 🌻

Eu estou tendo uma crise de pânico.

Aline: Merda. — Digo ao lembrar que teria que atravessar a pista, a casa está tão perto, e tão longe.

BM: Aline? — Ouvi o meu nome, meus fechei e abri meus olhos me certificando que não era alucinação. — O que tá acontecendo?

Ele pega minha mão e atravessa comigo, entramos em casa e eu me encosto na parede cruzando os braços tentando fazer pressão em meu corpo.

Não estava ajudando, então a única coisa que me veio a cabeça, foi Stiles e Lidia. Clichê, mas poderia me ajudar.

Aline: Me desculpa. — Seguro seu queixo e celo nossos lábios,

Quando me senti melhor o solto me separando, ele parecia surpreso e confuso.

Aline: desculpa eu....— Teria que contar a ele, não contei a ninguém, até agora.

BM: Você está bem? — Aceno. — De verdade? Então não precisa se preocupar com isso. — Ele pega minha mão me levando até o sofá.— Só quero que me conte o que aconteceu.

Aline: Eu tô tendo crise de pânico. — Falo. — Começou tem três meses.

BM: Ok... Mas está indo só médico né?

Aline: Fui na primeira vez, desde então tô tento consulta online, parou mais, porém não parou completamente. — Suspiro indo me sentar no sofá.

BM: Marque uma consulta, eu mesmo irei com você.

Aline: Não precisa Ben.

BM: Eu insisto. — Ele me encara. — Não aceito não como resposta.

Aline: Tudo bem, tudo bem, só me promete não dizer nada a ninguém. — Ele fez até sim com a cabeça e eu me deitei no sofá. — Por que estava aqui sozinho?

BM: Na verdade nada, mas já estava indo à praia quando te vi. — Diz. — E você o que veio fazer aqui?

Aline: Eu disse que vim buscar meu celular, mas era só porque eu estava tendo uma crise. — Me levanto e pego meu celular no quarto, tinha algumas mensagens e notificações, só respondi o necessário indo pra sala. — Você vai pra praia agora?

BM: Você vai? Não vou te deixar sozinha sabendo que pode ter outra crise de pânico.

Aline: Não é sempre que eu tenho isso, são só algumas vezes por semana.

BM: Mesmo assim. — Se levanta. — Vamos então? – Concordo e saímos da casa, fomos caminhando até onde todos estavam em passos lentos.

Ao chegar onde todos estavam me sentei na cadeira que eu estava antes e BM puxou uma para sentar junto da mãe.

HJ: Pedimos porções de batata com carne de sol. — Ele acaricia meus cabelos.

Aline: Tá bom. — Falo e sorrio, encosto meu minha cabeça em seu ombro.

Sophia: Então sua tia vem no Natal? — Concordo.

PR: Sério?

Aline: Sim, eu nunca voltei nos últimos três anos então não pude passar com vocês. Então pedi pra ela vim, com a Joyce e o Vitor.

Kailane: Vocês estão pensando em fazer o quê?

Sophia: Uma ceia de sempre? A diferença vai ser novos integrantes na família.

A filha do chefeOnde histórias criam vida. Descubra agora