CAPÍTULO 54

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Pistoleiro On🔫

Depois da minha conversa com Isabela, tenho um sentido um pouco mal por não ter estado com ela.

Eu posso ter sido um cafajeste, mas eu estava começando a desenvolver um sentimento por ela...

Eu sabia que a também gostava de mim, mas eu sempre fui frio e calculista em não retribuir certas coisas que ela dizia ou fazia, para que ela não se apegasse tanto.

Mas pelo visto não deu certo.

O melhor que eu posso fazer agora é ir embora. Pra longe o suficiente, onde a não me acharia ou melhor, onde eu não viesse matar o desejo de vê-la todos os dias.

Subi o morro até a boca, entre pois todos já me conheciam, disse que queria falar com DL ou PR qual quer um servia.

DL, era o único que estava então entrei na sala dele.

Pistoleiro: Tô indo pra Paraisópolis. - Falei.

DL: Vai querer pegar aquele trabalho? - Concordo.

Pistoleiro: Não tenho mais nada à perder, então sim. - Ele me encara uns seguidos e logo se levanta.

DL: Vou acionar o jacaré, ele vai te dar todas as indicações, abriu uma gaveta com chave e me deu um envelope. - Total cuidado com isso, e descrição absoluta, nem o jacaré pode saber, entendeu?

Pistoleiro: Jaé, entendi. - Disse e ele estendeu a mão.

DL: Eu sei o porquê está fazendo isso.... Vai ser bom tirar um tempo. - Não falei nada e retribui seu aperto de mão.

Sai da sala com o envelope em baixo da camisa e sai da boca indo pra casa, já tinha arrumado minhas coisas antes subi.

Guardei o envelope, tomei um banho e me vestido, estava todo de preto inclusive com um boné e tênis preto.

Peguei minha mochila e coloquei nas costas, sai da casa, um carinha ia me levar lá, aparentemente ele estaria esperando na entrada, desci com minha moto, chegando lá deixei ela, subi na moto que ele e seguimos para Paraisópolis.

Foram pouco mais de cinco horas para chegar.

Pistoleiro: Jacaré? - Pergunto pro homem que estava parado ali na entrada.

Jacaré: Satisfação. Deixe-o passar. - Falou e eu entrei. - Vou mostrar teu cafofo, a moto só amanhã, vou te mandar uma guria pra te ajudar em tudo aí.

Subimos algumas ruas do morro na moto e logo chegamos em uma casa, e como sempre vi se estava como eu pedi, arrumei minhas coisas e fui dormi um pouco.

Ouvi um barulho me fazendo despertar, peguei minha arma debaixo do travesseiro e já apontei para a porta, me levantei e fui em passos lentos olhando tudo bem atento.

Na cozinha me deparo com uma garota, aparentava ter uns dezoito anos.

??: Aí meu Deus - Falou com as mãos pra cima ao me ver.

Pistoleiro: Quem é você? Quem te mandou aqui? - Engatilhei a arma avançando em mais uns passos.

??: Eu sou Rebeca, vim à mando do Jacaré, por favor.... Eu não tô mentindo.

Olhei pra ela por algum tempo e abaixei a arma colocando na minha cintura.

Pistoleiro: Foi mal aí. - Falei simples. - Mas é o seguinte, sempre que vir aqui, bate na porta beleza?

Rebeca: Certo, me desculpe. - Disse voltando a fazer as coisas.

Voltei pro quarto e tomei uma ducha pra esfriar a mente. Logo logo iria começar o pesado.

A filha do chefeOnde histórias criam vida. Descubra agora