CAPÍTULO 87

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Aline On 🌻

Eu não estou conseguindo tirar isso da minha cabeça, era seis e meia, eu acabei de tomar banho e estou deitada na cama, me levando e desci, não tinha ninguém na sala então saio de mansinho e fui andando até sair de vista, fui até o ponto de mototáxi que ficava na orla ali próximo e fui até a sorveteira, assim que cheguei já pude ver Guilherme sentado mexendo no celular com uma garafa de água, me aproximo, assim que ele me ver abre um sorriso e se levanta.

Guilherme: Eu pensei que não viria, você é cabeça dura. — Fez menção que iria me abraçar mas é afastei e me sentei, fiquei calada o tempo todo. — Eu senti sua falta, depois que você foi embora, eu fiquei te observando nas redes sociais, imagina minha surpresa ao saber que você estava em Agra, uma oportunidade pra nos vermos.

Aline: Por qual motivo? Não me diga que passou um ano se lamentando por conta do nosso término? Nós tem éramos namorados.

Guilherme: Eu ia te pedir em namoro alguns diss depois de você terminar comigo. — Ele gargalha e eu estremeci. — Você não me deu essa chance.

Aline: Da pra dizer logo o que você quer?

Guilherme: Eu queria te mostrar isso. — Ele me mostra uma foto do meu pai. — Eu sei quem ele é,  sei que são todos, e você vai vir comigo se não quiser seu paizinho na cadeia novamente.

Aline: Você é maluco? O que quer de mim? O que ganha com isso.

Guilherme: Não é óbvio? Eu ganho você. — Ele sorri. — Se você vir comigo eu apago o que tenho, isso vai deixar seu pai pro resto da vida na prisão. — Ele se levanta e estende a mão. —  Você vem? — Me levanto e saio da sorveteira, ele anda ao meu lado e vai em direção a um carro .

Aline:  Eu não vou  sozinha com você. — Falo e ele segura meu braço fortemente. — Se não me soltar agora eu vou gritar.

Guilherme: Me diz Aline, você não quer saber o motivo da sua mãe ter morrido? — Cambaleio.

Aline: O que está dizendo? Está maluco? Minha mãe estava doente.

Guilherme: Será mesmo? — Ele abre a porta do carro e me empurra pra dentro trancando em seguida, tento abrir mas não consigo, ele entra e sai em disparada. — Coloca a porra do cinto. — Fico quieta olhando pra frente, ele resmunga alho que não consigo ouvir e entra em um beco, ele estaciona e sai, vem até mim, abre a porta e segura meu braço, ele praticamente me empurra pra dentro da casa.

Aline: Você mentiu né? Seu desgraçado. — Dou um monte de tapas em seu peitoral.

Guilherme: Sua mãe é realmente seu ponto fraco. — Gargalha me colocando contra a parede. — você era pra ser minha, você vai ser minha. — beijou meu pescoço mesmo comigo tentando tirar ele de cima de mim, meu celular começou a tocar mas ele não se importou.

Aline: Para, Guilherme, eu tô mandando você parar! — Ele me joga contra o chão, meu corpo inteiro dói, tinha algumas coisas de obras no chão, essa casa está em reforma, tentei me levantar rápido para poder correr, mas ele foi mais rápido me impossibilitando de me mexer. — Por favor, me deixa ir, Guilherme, sou eu! Aline! Por favor. — Minhas lágrimas eram notáveis, minha voz embargada, olhei pro lado quando ele começou a beijar meu pescoço, e vi uma pedra grande, estava tentando calcular se conseguia pegar, quando ele vacilou pra tirar a blusa eu peguei a pedra e acertei sua cabeça ele ficou desorientado então eu peguei uma madeira que tinha ali e dei duas madeiradas, foi o suficiente pra ele apagar, e mais duas pra garantir que ele não acordasse.

Não consegui chegar perto dele depois disso, estava no carinho da sala sentada com as mãos nos joelhos, me celular tocou novamente quando eu vi era Ben, então atendi.

A filha do chefeOnde histórias criam vida. Descubra agora