Um sussurro vira um incêndio (não vou parar)
Um paraíso onde se queimar
Sem pensar, sem pausa, nem descanso (chegou a hora)
Eu posso ir e vir mas não vou emboraBeijo?
Não, aquilo não era um beijo!
Definitivamente não era, mas também não me peça para explicar o que era.
Quando os lábios de Alec tocaram os meus, eu senti uma ansiedade tão grande, algo parecido de quando você esta numa montanha-russa. O seu carrinho está no topo, na parte mais alta, prestes a descer a toda velocidade e você tem aquele um segundo que ouve seu coração bater. Então o carrinho despenca e toda aquela adrenalina toma conta de você.
Foi assim que me senti, tomada por aquela sensação, entregue a ele.
Não se engane achando que era um beijo calmo, tranquilo. Até começou assim, mas dois segundos depois já era selvagem, já tinha tomado conta de mim. Era um encaixe perfeito, como se fizéssemos aquilo a muito tempo. Sua boca tinha um gosto conhecido, algo entre o acolhedor e o enlouquecedor. Suas mãos vagavam pelo meu corpo livremente, me causando arrepios deliciosos.
Meus lábios inchariam, eu sabia, mas quem ligava?
Não sei em que momento ele me deitou na cama, ele sobre mim, sem soltar o seu peso. Nossos lábios ainda não tinham se desgrudado, uma de suas mãos vagava por baixo da minha camiseta, me causando suspiros. Eu queria mais, eu precisava de mais!
Passei minhas mãos por debaixo da sua camiseta, pelas suas costas, passando minhas unhas de leve, mas o suficiente para ele gemer levemente na minha boca.
De novo eu estava fora de mim, eu o desejava como nunca imaginei possível, meu corpo queimava por ele!
Puxei desajeitadamente sua camiseta, ele parou o beijo na mesma hora. Fiquei com muito medo que ele não me quisesse mais, mas vi em seus olhos o tamanho do desejo por mim.
- Você tem certeza?- ele me perguntou ofegante.
- Sim- eu ofegava mais que ele.
- Você está frágil ainda. . .eu entendo. . .não precisa fazer isso. . .mas se eu começar, eu não vou conseguir parar. . .
- Então não pare- eu o interrompi, será que ele não percebia o efeito que tinha sobre mim?
- Julia- ele rosnou e me atacou de novo. Por mim, me ataque quando quiser, eu juro que não me importo!
Ele voltou a me beijar, mas de um jeito muito mais agressivo e possessivo, estava me marcando como dele. E eu me entreguei para ser marcada de muito bom grado.
Descolou seus lábios dos meus para que eu tirasse minha camiseta, mas se aproveitou do momento para abocanhar meu seio. Sim, ofeguei!
Ele sugava e lambia, dava pequenas mordidas. Trocava de um seio para o outro, sempre se divertindo com minhas reações, quando tentei esconder meu rosto, ele não deixou, segurou minhas mãos e voltou a me torturar.
Foi fazendo uma trilha de beijos pela minha barriga, sempre com o contato visual. Parou no limite da calça e me olhou, como se pedisse permissão. Eu apenas suspirei e ele deve ter entendido isso como um sim. Deu aquele meio sorriso pelo qual eu já tinha me apaixonado, tirou sua camiseta e se ajoelhou na cama.
Puxou minha calça lentamente, me fazendo antecipar o momento. Depois de jogar a calça em algum canto do quarto, foi beijando minhas pernas, subindo por elas. Ele não hesitou ao chegar ao centro, ainda com aquele meio sorriso, o abocanhou.
Putz!
Dizer que saiu do corpo é exagero? Nesse caso, não!
Ele me enlouquecia, sugava de mim cada grito e gemido possível. Se eu achava que era enlouquecedor antes, não poderia descrever aquilo. Eu parecia uma louca, gemendo e puxando seus cabelos com força, mas ele também não parecia se importar. Ele me empurrava cada vez mais para perto daquele delicioso abismo. Um dedo seu me penetrava, piorando a bagunça que eu tinha me tornado. Eu iria me quebrar em mil e seria feliz com isso.

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Angelus
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