capítulo 25

1.3K 85 16
                                    

NEYMAR

Estou completamente sem juízo. Eu sabia que essa sessão de fotos daria nisso. Quando ela tirou o roupão a primeira vez, e eu pude ver o corpo dela seminu, com aquela lingerie cinza quase branca evidenciando a pureza dela, me senti um fodido do caralho. Eu nem sei expressar o meu desejo por era. E tem mais, eu to muito assustado. Porque nunca na minha vida senti isso por ninguém. Nem por Bruna. Tive que me controlar o máximo que deu, para não ficar duro na frente de todo mundo tirando essas merdas de fotos. Minha cabeça não pensa direito perto dessa menina. E me vi muito incomodado com o flerte descarado de uma das assessoras, que me pegou sozinho esperando Ana para irmos embora e ficou se jogando como uma puta qualquer. Fiquei muito receoso, porque quando percebi que Ana nos observava, ela estava com a cabeça baixa, e mesmo assim percebi a expressão de humilhação mais uma vez presente ali. Ignorei na mesma hora o restante da conversa com a loira e parti pra cima dela, obrigando-a a marcar seu próprio território. Sei que isso a surpreendeu e minha intenção foi unicamente arrancar ela dessa bolha de humilhação que vive. O passado morreu, e eu quero dar a ela um futuro onde ela vai entender que ela é importante, especial, e acima de tudo: uma grande mulher.

Sobre o meu estado emocional, não quero nem ficar entrando nesse mérito. Acho que tanto tempo sem sexo, juntando com os sentimentos crescentes dentro de mim que ela desperta, eu estou parecendo um maldito adolescente. Muitas noites sonhei com ela em cima de mim, e meu Deus, deve ser a melhor sensação do mundo. Mas eu não posso agora. Não agora. Isso precisa ser com calma.

...

Chegamos do jantar, e eu percebo que ela esta cansada. A viagem e a sessão acredito que cansaram ela.

- Vamos dormir?  - Resolvo perguntar. Já lembrando que la vem mais uma noite de tortura.

- hmm.. Sim. Vamos, mais não estou com sono agora... – Estou terminando de desamarrar meu tênis quando escuto essa frase. O tom usado está um pouco insinuado, mais como ela é tímida fico sem entender o que quis dizer. Resolvo pensar que foi coisa da minha cabeça.

-Vamos então nos deitar para descansar Ana. Sei que não esta acostumada com esse tipo de evento não é? – Ela balança a cabeça que sim – Vou me trocar e já volto.

Entro no banheiro e jogo a água fria no rosto. Mais uma noite de tortura. Olho para baixo e penso “calma amigo, logo vamos acabar com isso”. Dou risada da minha própria situação.

Coloco minha calça de moleton e saio do banheiro. Ana já esta debaixo das cobertas, e apago as luzes, deixando apenas o abajur aceso. Puxo a coberta, e decido abraça-la para dar boa noite, ela este de frente para mim. Assim que minha mão toca sua cintura, eu penso que hoje vai ser o meu fim. Pele com pele. Ela não esta de pijama. Fecho os olhos, apertando-os um pouco. Tento manter meu auto controle. Abro os olhos e vejo os olhos castanhos me encarando, agarrada a beira da coberta, moendo o lábio de baixo, visivelmente nervosa, o que me faz constatar que ela esta planejando algo. Aperto a cintura dela, e a vejo arfar levemente. Sem tirar os olhos dos dela, desço minha mão devagar e constato que pelo menos a calcinha esta ali. Subo o toque pelas costas e ai se torna o meu fim: Nenhuma outra peça, apenas pele. Respiro fundo mais uma vez, fecho os olhos mais outra vez, e quando abro, usando meu ultimo fio de auto controle, pergunto:

 - Ana – limpo a garganta, mantendo um tom baixo e ameno – o que você esta tentando fazer?

Meu tom é de urgência mais ao mesmo tempo, baixo.

Ela passa a língua pelos lábios secos, e sei que não é de propósito, não esse gesto pelo menos, porém não deixa de me excitar mais.

- Eu.... eu quero você.

Você leu todos os capítulos publicados.

⏰ Última atualização: Jun 09, 2021 ⏰

Adicione esta história à sua Biblioteca e seja notificado quando novos capítulos chegarem!

AlwaysOnde histórias criam vida. Descubra agora