Cheryl está deitada no chão da masmorra, enquanto planeja. Canta cantando um trecho de música
"Em breve o embarcador chegará,
Nos trazendo tempero chá e rum..."
Ela ri quando, nesse instante a porta se abre e o moço da refeição chega.
O rapaz era grennavin. Em geral era para ser um garoto carmesiano mas por questões de segurança e sigilo mandaram ele para as refeições. Tem cabelo verde claro e pele branca. Seus tornozelos, pulsos e pescoço têm marcas evidenciando que passara muito tempo acorrentado e em seus antebraços estão o Brasão de Bellaturia, que pela vermelhidão apontam não estarem lá a muito tempo. Ela sente uma dor e ao mesmo tempo agradecimento pela incerteza dos seus finados senhores sobre ficar definitivamente com ela.
-Bom dia Cheryl.
Ele a entrega um pão seco e água.
-Eu tô surpresa que eles ainda estão me alimentando.
-Você é a princesa, não?- brinca.
-Nossa que luxo...
O menino encara ela por alguns segundos.
-Quer um pedaço?
Ela sorri para ele lhe dando uma metade do pão, que em um instante o faminto servente devora com uma velocidade absurda.
-Obrigado, Cheryl.- diz suspirando.
-Você... Pode me dizer agora?
Ele faz que sim com a cabeça.
-O Jacky Luppus tá no fim do corredor, a garota tá duas celas a frente.
-Muito bem!- sorri de boca e olhos. - obrigada.
-É um prazer ajudar alguém que mantem minha barriga cheia.- brinca timidamente. - eu só espero não me encrencar por isso.
-Não vai. Eu jurei que não.
***
O ácido corroeu o chão de modo a fazer um pequeno buraco. Realmente está assustada com isso mas pensa que pode não ser tão ruim afinal é um corrosivo e ela pode usar aquilo ai seu favor... Mesmo que tenha se transformado em uma aberração magra palida que cospe ácido.
-O que acha que pode ser?- ela percebe Koe ao seu lado quando ele a perunta.
-Eu não tenho a menor ideia... Impressionante a capacidade que o Loni tem pra omitir coisas se mim.
-Ele devia saber isso?
-Ten razão, isso ele teria me contado.
Ela olha para Agiota - oficialmente Simon para Kai - desacordado e atado com mãos e pés para trás. Koe fez um nó elaborado que unia braços e pernas. Kai rasgou uma tira do vestido para de fazer uma venda.
-Prendeu ele bem mesmo?
Koe faz que sim com a cabeça
-Eu... Acho que temos que deixa-lo machucado o suficiente para qur não possa fugir. Acho que decepar a perna dele sera o suficiente.
Kai vira-se para ele, com os olhos arregalados e as sobrancelhas franzidas.
-Não?
-É tem razão. Um cara sangrando assim no meio do nada não e bom e ele poderia morrer antes de nos confessar o que sabe. Vamos so quebrar as pernas dele. Você pode buscar uma pedra?
-Você vai me fazer quebrar as pernas dele?
-Não falei isso.
-Você ia falar....
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A Charada Do Omicron: A Colecionadora De Conchas
FantasyE se em um dia fatídico você acordasse em um local estranho com o corpo repleto de hematomas? E se não reconhecesse as pessoas que ama? E se para completar, percebesse que quanto mais sabe sobre sua vida, menos queria saber enquanto se descobre com...