O Sol sequer nasceu em Láurea, mas o conde já em pé, movimenta-se pelo seu laboratório esperando por notícias. Levanta o braço, ao ver a sua coruja ir em seu encontro para pousar, com uma pedrinha azul cintilante segurada pelo seu bico.
-Muito bem, Elizabeth.- diz em tom dengoso. Movimentando se para esconder a pedrinha roxa em algum lugar, ao passo que a coruja avidamente procura. Hans logo deve conectar os quartzos para portais. Eles são super difíceis de se achar, e portais necessitam de superfícies perfeitamente lisas e refletoras para fazer. Um portal de água é muito volúvel e oobviamente um portal de mago de fogo é quase algo suicida. Sente uma pequena mão cutucar sua perna. Não perdeu todos os sentidos nos membros inferiores afinal, pode sentir suas pernas. Olha para baixo: o bonequinho, um menininho de cabelo castanhos com roupinhas azuis infantis e uma boina lhe cutuca, o fazendo seguir até a sala.
-Tenho visita?- pergunta calmo e cético e o boneco faz que sim. O conde revira os olhos e põe a máscara. Ela é sempre deixada próxima à um espelho ou qualquer coisa que faça reflezo. Quando desloca sua cadeira, vê o disforme monstro se aproximando, com seu rosto ferido a carne viva: ele mesmo. Nem seus olhos servem para ter a mesma cor. Um é verde turquesa e o outro é um vermelho alaranjado. Quando bota a máscara, deixa de ser uma aberração e se torna desejavel de novo. Um nobre mascarado e misterioso com um pelo cabelo cor de genbibre de grandes cachos definidos... Que Luci precisa imediatamente barbear quando voltar. Àqueles pelinhos o incomodam. Ele a atribui especialmente a tarefa. Quando sua esposa está em casa, até tenta fazer mas não tem coordenação, e como não quer ferir mais ainda seu rosto, cabe a sua ruiva.
-Eu vou me trocar.- diz o nobre que ia para o quarto, mas o boneco bloqueia caminho. Apenas por este ato, Hans deduz quem é a visita. Dirige-se a sala. Nem a sua esposa o visitava quando a fazia corte! Só foi ver sua casa quando passou a ser uma moradora. So há uma pessoa louca o bastante para ir visitá-lo sem qualquer aviso e ainda por cima ousar não espera-lo trocar de roupa.
Pelas ultimas duas horas da madrugada de Grennavalle, a pobre Luci resguardou para curar seus cortes. Precisou definteta-los. Estava na cama do quarto de Agiota, com dois esparadrapos achando na casa. As bangadens ardiam e Luci descobriu que seu intestino junto com suas costas foram perfurados. A dor e forte, mas ela consegue continuar a missão. Tenta por suas roupas novamente. Gemendo no processo. O vestido ao menos é leve. Verde musgo nivelabdo sua cintura sem apertar, com duas vendas para mover melhor suas pernas. Já ia botando suas botas de cano longo quanto escuta para sua infelicidade o cristal tocando. O toca querendo chorar de raiva.
"Luci. Eu acho que você está demorando demais."
"Mestre, eu tive um contratem..."
"Você nunca tem contratempos. Por isso é a minha campeã. Qual é o problema? Não consegue eliminar um mago iniciante e um monte de adolescentes? Não consegue capturar uma garota machucada?"
-Ela não é tão iniciante asdim. Quase fui soterrada por uma cadeia de espinhos, ainda fui ferida. E há um menino fada com ela.
Uma longa pausa.
"Eu realmente não posso te ajudar. Eu fui convocado." diz cansado.
-Você nunca pode me ajudar!
"Que malcriação é essa Luci? Eu deveria começar a ficar preocupado?"
-Não. Perdão.
"Desculpada. Eu sei como você é passional. Ficou pouco tempo longe de casa e está alterada. Pobrezinha de você..."
Eu o odeio,
Eu o odeio,
Eu o odeio .
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A Charada Do Omicron: A Colecionadora De Conchas
FantasyE se em um dia fatídico você acordasse em um local estranho com o corpo repleto de hematomas? E se não reconhecesse as pessoas que ama? E se para completar, percebesse que quanto mais sabe sobre sua vida, menos queria saber enquanto se descobre com...