Eu apenas não sei lidar com isso.

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Cortar algumas ervas ao ar livre acalmava-a. Mesmo que estivesse no jardim dele, e perto dele fazendo o que estava fazendo. Nossa que acolhedor, era como mais um dos animais daquela bela prisão, mas é melhor que nada. Era um local aberto. Porém mesmo aquele lugar não é o suficiente para acalmar as usas feras. Bate seus pés na grama enquanto apara as mudinhas. Ela ajeita a fitinha preta em seu seu pescoço enquanto sente-se perder na melancolia e angústia. Olha para a erva amarela na sua mão.

-Algo te aflige, querida?- Pergunta o mago, defronte ao chafariz.

-Apenas as minhas futilidades, mestre.

O nobre vira-se de relance. Dava para notar, mesmo sob a máscara, que esboça ceticismo. Move sua cadeira de rodas até a mesa aonde ela poda as plantas. Ele sorri mostrando aquela arcada dentada branca denais para um ser humano. Pelo menos um inofensivo.

-Ah, meu doce!- diz passando a mão nua pelo seu queixo, o levantando - não me prive de você. Eu tenho interesse em cada futilidade sua.

-Iremos fazer como daquela vez na viagem?-diz tentando desviar seu foco. Ele volta a sua postura formal

-Sim. Já falei com o rei para justificar a minha ausência do país sob justificativa de ir visitar Verona em Bellaturia, em breve partiremos. Como está o veneninho?

-Só preciso de mais uma urtiga e terei concluído.

Ele sorri.

-Você só precisará matar o Agiota rapidamente. A brincadeira deve deixar para os amiguinhos da Lady Shelley.

Luci sente novamente a sensação gélida, mas tenta disfarçar com apatia.

-Eu infelizmente não tenho muita escolha. Terá você mesma que ir pegar a Michaella. Eu odeio quando você fica muito longe - alisa seu cabelo - vai que você resolve ficar por lá não é mesmo?

-Acho que eu não conseguiria nem se eu pudesse mestre.- sorri engolindo seco, torcendo para a dor de garganta ir embora.

-Claro.

-Eu devo buscar as urtigas logo.- diz se levantando ansiosa para que o conde a dispensasse. Quando finalmente ele a dispensa, desaparece jardim a dentro. Quando ela confirma que ele não pode mais o vê, desaba em choro. É isso, aconteceu de novo. Essa é a sua triste vida dolorida como sua garganta.

"Por que todo mundo que eu amo vai embora?"

***

Loni ouviu a história perplexo e Bettany apenas o pode observar andando de um lado para o outro.

-Eu saio por dois dias e você já me apronta uma dessas. E você ajuda ela!- diz a última frase para Koe.

-Me desculpa.

-Eu... Não sei o que dizer. Poxa como você permitiu essa bagunça? Você não vê, ela está louca!

-O que poderia fazer?

-Impedir! Não é tão difícil manter uma garota magrela baixinha e machucada na cama, você só tinha um trabalho!

-Eu apenas descobri o que era aquele cristal. Nem faz sentido você ficar bravo comigo sendo porque você sabia o que eu edtava fazendo. O resto só aconteceu porque você demorou.- diz Kai.

-É certo que não é da corja da Imperatriz - diz Bettany - ela não tem qualquer familiaridade com magia de mago. Com os mestres da mente talvez.

Loni olha abismado.

-Eles não existem, Bettany... Não na corte da WormDamme! Se ela odeia magos odeia Mentalistas... Não?

-Para efeitos, é só uma tese.

A Charada Do Omicron: A Colecionadora De ConchasOnde histórias criam vida. Descubra agora