Surpresa!

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C-4 anda pela floresta sozinha. Aqueles palermas do pelotão C só atrapalham mesmo, que asco ela sente. A floresta de repente não parece mais aquele ambiente confortável para ela desde aquele ataque. E a cada passo que ela dá percebe isso. De repente sente como se a terra se movesse abaixo dela. Enormes braços de espinhos emergem da terra e começam a puxa-la. Ela começa a pensar em como sair de lá mas dói a cada respirada, pois os espinhos começam a tentar penetrar em sua pele. Ela ve que o ganho que enroscava a sua mão era o mais fraco entao começa a mexê-la incessantemente.

-Ah, merda!- diz sentindo o sangue escorrer. Por uma fração de tempo consegue se desenroscar. Quando tenta retirar sua espada outro braço a pega. Significava uma coisa.

-Espera! Quem quer que esteja controlando isso. Eu tenho algo para falar. Eu juro por Rodrick você deve me ouvir.- suplica a quem quer que seja.

Ela não da ouvidos e continua movendo os braços para tentar voltar a prende-la.

C-4 com seu outro braço conseque retirar sua adaga do bolso enquanto chuta para longe os outros braços que cresciam rapidamente.

Ela corta os outros galhos em seu braços comsegue sair se desvencilhando com força. Mas os espinhos voltam a prendê -la.

-Certo. Certo!- prende respiração e se finge de morta. Os galhos param e começam a abaixar para a terra. Como ainda sim os espinhos continuam fechados ela e soterrada. Desesperada deixa uma garrafa de polvora cair ao chão. Ela explode em fogo laranja ao inves de azul, mas e o suficiente para jogar o espinheiro com ela pra longe. Ela cai rolando até bater em uma aárvore. Suspira e olha ao redor: cadáveres. Ativa seu sinalizador que solta a enorme e densa fumaça azul escura. Enquanto corre em vão. Afinal tem que desviar mais e mais vezes. Pelo que pode deduzir, a bruxa tem poderes sobre plantas e animais. Então trata de correr para fora.  Desvia-se dos cipos que formam um enorme emaranhado entre as arvores. Aqueles cipos selvarens com pequenaa flores e espinhos enormes. Está em uma enorme gaiola pentagontal de cipós enteelaçados que ia se fechando. Ela sem pensar, salta por uma bequena brecha entre eles ficando com uma de suas botas presas. Apenas diz paciência e continua a correr.

Apos algum tempo sem sinal de mais ataques de plantas, contínua menos frenética mas atenta. Percebera um padrão. A influencia da bruxa não vai além de alguns metros. Não controla toda a floresta. Tira dos bolsos da calça um frasco com um líquido rosê, e o desenrolha para bebe-lo. Antes de deixar o acampamento para a missão, pediu de um dos servos que restou um calmante. Tem tido seus coçapsos de ansiedade com mais frequência. Mesmo cinco anos apos a fracassada Reeducação, continua sofrendo com as alterações de humor. Há alguns dias acordou no meio da noite com terriveis dores e chorando desesperada implorando "eu não quero morrer!" enquanto Cage a abraçava e berrava por um calmante.  Quando bebe, sente a calma em poucos segundos. Ela sabe que irá beber novamente em breve.

***

Kai avalia a base da asa: a madeira foi esculpida como o planejado agora só precisariam de lona. Isso foi estupidamente rápido de se montar mesmo sendo para cinco pessoas. Para se sustentar cinco pessoas no ar ao mesmo tempo precisa tanto de uma magia para apoio quando faze-la ser um compartimento com 3 planadores. Ela voaria em 120 km/h e a viagem demoraria cinco horas, o que á navio demoraria em torno de quatro dias.

-Aqui está minha maguinha. - ela sente Loni passar o braço direito entorno do seu pescoço. A mão ja está muito bem, sem inchaço. Ele beija a sua bochecha. -

-Achou o meu livro?

Loni suspira e faz que não.

-O Simon não fala porcaria nenhuma.

Kai revira os olhos

-Eu tenho que fazer isso rápido. A asa precisa ficar pronta até o dia 29 e já estamos na segunda semana do mês.

A Charada Do Omicron: A Colecionadora De ConchasOnde histórias criam vida. Descubra agora