O outro mago

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Falu apos um tempo continuou correndo pela floresta. Sente um vulto.

Por favor, não seja a C-4.

"Falu!"

Ela pula para trás gritando. Mas logo se recompõe ficando de braços cruzados, o olhando com reprovação.

-Olha só quem voltou!

"Desculpa, desculpa. Eu não queria der capturado por um desses homenzinhos de uniforme turquesa." diz trotando em torno dela. "Colocam selas em você e aquelas coisas de boca."

-Fucinheiras.

"Pois não. E ainda batem em você pra que ande."

Ela sente pena.

-Tudo bem. Eles também colocaram coisas em mim e batiam com chicote quando me pegaram. Dói muito mesmo.

Primes agacha-se para ela, abrindo as asas.

"Quer voar comigo?"

-Hã... Não sei. Vai fugir de novo?

"Juro pelas... Não vou fugir não!"

Ela cruza os braços, o olhando cética.

"Ah por favor, cria de humano! Não vou fugir. E vai ser melhor não andar por aí sozinha."

Falu pensa por um tempo. Na pior das hipóteses seria abandonada novamente, ao menos facilitaria sua busca por Kirshy.

-Ok! Certo.

"Isso! Menina esperta."

Ela monta em Primes, que saí voando novamente.

"Parece mais acostumada."

-Aprendo rápido.

****

-Você não disse seu nome.- diz Parih.

-Magnus.

-Mas isso é um nome masculino.- diz Cheryl para a garota de cabelo verde, que ri e responde:

-Meus pais moraram em Láurea durante a minha gestação. Papai ouviu esse nome e gostou. Disseram-lhe que era para homem e para mulher. Mas... Não é lá um nome muito feminino.- diz rindo.

-É um no-nome legal para uma alma ca-caridosa.

-E você é um homem amável.

Á essa altura andam pelo Alicerce da cidade. Chegaram lá pela via tradicional, pois Parih está ferida demais para tentar brigar com a gravidade. Claro foram discretos o suficiente pois a mulher - de nome que claramente não é unissex - conhecia as vielas mais discretas. Claro foram abordados poe um ou dois oficiais qie deveriam ser recrutas. Pois aquele machado é revelador e bonito demais para apenas cortr árvores. Cheryl ajuda a mulher de cabelos verdes a segurar Parih. Jackie cambaleia com o marchado de sua parceira. Param e sobem os estreitos degraus de pedra, que dão até uma porta de madeira desgastada, madeira não nobre. O totem obviamente, desgastado. A mulher abre a porta e de lá saem duas criaturas voando rapidamente. A carmesiana suja se espanta, segurando-se para não gritar - ao passo que Jackie o faz, arregando - quando percebem que são filhotes de grifo.

-Do-droga!

-Como isso entrou aqui?- a dona da casa pergunta incrédula - sério, esses bichos estão em qualquer lugar dessa cidade.

-Estão?- pergunta Jackie.

-Sim... Mas você já deve saber.

-Si-sim claro. Realmente.

Conforme entra em casa seguida pelos outros em fila indiana pelo corredor estreito. Parih segura sua adaga e Jackie o marchado. Chegam ao cubículo de argamassa, iluminado por lanterninhas de papel, perduradas cada uma em cada parede e sobre a mesinha minuscula. Havia um tapete azul com fuguras prateadas, com centauros em torno de um crisântemo. A dona da casa ri ao ver Cheryl correndo para ver as lanternas, como uma criança para um brinquedo ou um doce.

A Charada Do Omicron: A Colecionadora De ConchasOnde histórias criam vida. Descubra agora