Lua Cheia - parte 1

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A lua esta cheia e o carcereiro volta de uma bebida.

-Ajuda, ajuda.- Cheryl gemia de lá de dentro. O carcereiro entra.

-O que foi.

-Eu to muito fraca, acho que foi algo que eu comi. Eu ne posso me mexer.

Ele olha desconfiado enquanto tranca a cela.

-Não pode se mexer?

-Não.

Ele aproxima-se ficando perto dela.

-Então Cheryl, você não aguenta fazer nada.

-Não ouse me tocar ou eu - ela olha para a Lua - jogo um feitiço em você. A Lua está cheia.

-Se fosse tão poderosa nao estaria tão doente. - ele coloca as mãos em volta do seu pescoço.- você ainda é uma vadia ruiva.

Ela logo vê que ele está preste a apagar e o goleia com a propria cabeça, o fazendo cair para o lado.

-Durma agora! Caia no meu transe.

O guarda cai por cima dela. Cheryl fica triste por sentir seu corpo pesado por cima dela e pela enorme dor de cabeça mas feliz por ouvir a respiração pesada. Pronto! Agora vasculha por sua armadura ate pegar as chaves, e logo acha-as presas a si em uma cordinha. Rapidamente a fugitiva tenta desatar o no bem elaborado. Como se demora demais e seus dedos doíam bastante ela tenta vasculhar pelo seu corpo: ele tem um chicote e uma navalha em sua bainha. A fugitiva começa a cordar o cordão até que enfim o minúsculo pedaço se solta com o molho de chaves. Cheryl não irá matá-lo pois ela tem que causar a impressão de que ela é uma bruxa e não que é muito boa com chás. Entao apenas o despe da armadura e fura-o no estômago. Logo corre para a porta e abre-a com a chave redonda.

Corre pelos corredores pútridos da masmorra a passos leves, procurando pela cela que o garoto disse ser a de Parih. Chegando lá, tenta se lembrar qual é a chave correta da cela. Vai testando a primeira chave, sem sucesso, logo vai para a segunda. Sem sucesso também. A terceira a quarta a quinta... Ela começa a se desesperar.

"Merda, abre!"

Logo parece ouvir passos leves, começa a se desesperar. Testando mais rápido ate que finalmene uma chave entra. Ela quase pode gritar de emoção. Abre a porta e rapidamente a fecha para disfarçar. Não ouve mais passos.

-Veio me amolar de novo?- diz a voz feminina, com uma certa debilidade mas bastante sarcasmo na voz.

Cheryl aproxima-se engatinhando para a garota atada a um pau-de-arara, vendada.

-Sabe bem o que aconteceu da última vez.- ela diz sorrindo.

-Eu vim tirar você daqui.

-Quem ta aí?-pergunta, fazendo cara de surpresa.

A carmesiana retira a venda encardida de Parih.

-Ah! A "princesa".

-Cala a boca! Meu nome é Cheryl, não princesa. - ela começa a cortar as cortas dos pés primeiro, que logo caem no chão fazendo a prisioneira soltar um gemido de dor ao se sentir esticada. Apos desatar suas mão, Parih se solta rapidamente acariciando os pulsos. Olha para o seu resgate sorrindo débil mas maliciosalente.

-Vamos nos dar muito bem, Cherry.

-É bom não me trair.

-Você não está em condições de exigir muito não, gatinha.- ela diz se levantando, espreguiçando se enquanto grunhe relativamente alto - eu preciso de uns remédios quando fugirmos eu estou moída. Então eu prometo que não vou te machucar, só se você quiser.

A Charada Do Omicron: A Colecionadora De ConchasOnde histórias criam vida. Descubra agora