Ômega Guerreiro || ✔

CAP III | sentimentos conflitantes;

Que possam aproveitar o capítulo mais do que estão aproveitando o Dia dos Namorados.

B O A   L E I T U R A

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Assim que ambos se aproximaram da estrutura do Palácio de Honmaru, alguns criados se surpreenderam por quem acompanhava Sua Alteza e mesmo alguns estando um pouco atrapalhados pelos deveres, foram rapidamente cumprimentar o Comandante. Naruto apenas conseguiu se livrar do outro quando entraram na residência e o mordomo, junto a governanta, rapidamente apareceram para garantirem o conforto do militar. Subiu rápido as escadas e não ousou olhar para trás, sabendo que suas peripécias eram muito bem observadas.

Já em seu quarto, Naruto estava tão agitado que quase levou as duas criadas à sua disposição para a mesma tempestade interna que vivia. Elas rapidamente prepararam um banho enquanto o príncipe encontrava-se mais preocupado em guardar suas armas e tentar esconder o episódio constrangedor. A verdade é que tirando a forma como se viram pela primeira vez, os sentimentos de raiva em injustiça novamente apossaram o Uzumaki, recordando-o que não estava em passeio e sim prometido ao alfa como uma forma de paz; estava ofendido.

Somente quando as criadas se despediram, Naruto retirou suas roupas e se permitiu relaxar por um minuto inteiro, até que precisou se agilizar para tomar o banho mais rápido de sua vida e se trocar, e apesar de não ter custado mais que vinte minutos, se assustou ao ouvir o barulho de uma grande movimentação e constar que os homens do Uchiha haviam chego.

Desceu as escadas deixando seus olhos vagarem no grupo seleto que conversava com o Comandante Uchiha, julgaria ser seus homens de confiança enquanto tinha certeza que o restante já cobria o território da casa. Ele podia sentir o cheiro de alfas apenas e nem mesmo se surpreendeu, mas não negava sua decepção.

Não sabia como agir, pois nunca esteve em uma situação como aquela e todos os criados já estavam muito bem treinados para tais preparativos para que tivessem que esperar algum comando do Uzumaki e, por um lado, ele agradecia. Naruto manteve-se quieto até que os olhos negros de Sasuke buscaram o seu e, mesmo conversando com os guerreiros em volta, não desviava o olhar de si.

Quase beirando a aflição, o príncipe agradeceu quando o mordomo veio a seu encontro lhe passando algum conforto. Eiji Sokuna era muito querido pelo loiro, uma vez que cresceu junto ao homem que foi mais próximo que a própria família e a babá. Por vez, Eiji sabia que tudo aquilo era uma novidade para o outro e estava pronto para agir de forma que Naruto pudesse crescer com a própria responsabilidade, mas sem deixar a pressão tornar-se desespero.

— Está tudo bem, Vossa Alteza?

— Sim, Eiji-san — sorriu bonito para o homem mais velho. O mordomo às vezes o repreendia pelo tratamento, sempre lembrando da hierarquia, mas Naruto ignorava desde que não estivesse na presença de seu pai ou de algum nobre, uma vez que o Sokuna era mais próximo que sua família para si.

— Se preferir, a governanta Chiu pode continuar com todos os preparativos enquanto o senhor os agrade com sua companhia?

— Não acredito que eles apreciem minha companhia — retrucou, sem esconder a careta.

— É sempre uma honra estar na presença de vossa Alteza — sorriu.

Naruto ignorou a pequena provocação despedindo-se do mordomo que voltou aos seus afazeres. Seus olhos novamente foram instigados em busca do Uchiha e surpreendeu-se que este não tivesse desviado sua atenção, aparentemente. Sasuke ainda o encarava com uma águia e, desta vez, o semblante já parecia estar um pouco mais sério enquanto o avaliava dos pés à cabeça.