bônus I | ponto de vista;

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Estão sentindo esse cheirinho gostoso?  É da doçura que está este bônus com a visão do nosso querido Comandante Sasuke Uchiha. 

B O A   L E I T U R A

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— Não gosto daquele homem, mas ele insistiu que a única forma de aceitar a aliança, era com um casamento real — anunciou Hirozen. — Nós precisamos decidir isso logo.

— Meu pai, isso foge das nossas crenças — retrucou Madara.

— E por isso os chamei, pedindo compreensão. Desejo aceitar, reconheço os prós e contras, portanto, quem estará disposto?

Hirozen estava certo de sua decisão, e parte de si acreditava que haveria muito mais em jogo. Afinal não tem como prever o que o futuro lhes prepara.

Obito e Itachi, juntos nas relações comerciais, ainda se mantinham descrentes do pedido do Imperador, apesar de abaixarem a cabeça em respeito e pensarem na melhor forma de trazer o desejo deste a realidade. Diferentemente de Madara, futuro herdeiro do trono, que estava cético e pronto para retrucar com seu pai. Nem mesmo a censura que recebeu com o olhar parecia suficiente para conter sua vontade de contrariar aquele acordo. E por mais que desejasse um bom relacionamento com o Império vizinho, questionou-se internamente o quão insano deveria ser seu governante para não avaliar e aprovar alguma resolução comercial que não obrigasse duas vidas a se juntarem.

— Meu pai, há quem espere que aceite este pedido repentino? — questionou Fugaku.

— É prescrito que seja da família real, uma moeda equivalente.

Todos suspiraram, inclusive Hirozen, diante da situação em que se encontravam.

— E se for um truque? Na carta diz que nosso escolhido deve ir até o Japão-Sul para se casar.

— Longe de suas terras maternas, percebo — concluiu Itachi. — É arriscado.

— Oh, eles não exigiram um virgem também?

— Tenha respeito, Obito — censurou o Imperador.

— Quero deixar claro minha total desaprovação — iniciou Fugaku, firme em suas palavras como sempre. — Mas tenho uma ideia.

Sasuke olhava seu pai como se observasse uma vaca com três cabeças ou um cavalo de seis patas. Havia recebido o mesmo discurso e justificativas duas vezes, em sequência, mas parecia que tinha perdido sua capacidade de compreensão naquele momento. Ou o seu pai realmente estava lhe propondo que se case com um desconhecido.

— Precisamos de alguém que sabe se proteger, com experiência em missões e não abaixe a cabeça. Você possui esse perfil, meu filho.

Ele era o que mais parecia seu pai, buscando o raciocínio lógico e as decisões bem avaliadas. E se orgulhava, pois tornou-se ótimo estrategista. Por isso, mesmo desgostoso, concordou.

— Tudo bem.

Mas não estava.

Uma missão de reconhecimento que resultaria em sua mão comprometida pela eternidade. Nunca havia imaginado tal coisa.

Naquele mesmo dia, voltou para casa para que o ambiente familiar e o campo florido lhe acalmasse, antes de se anunciar ao Imperador e pedir ajuda de sua mãe para deixar o espaço pronto para seu futuro marido. Mas Sasuke saiu na certeza que não se sentiria em casa, nem mesmo desconfiando de que em uma pessoa encontraria o cheiro de seu lar.

Naruto Uzumaki era uma caixinha de surpresas. Tão belo quanto um anjo, com o sorriso mais bonito que qualquer Uchiha já tenha visto, mas com o rosto e corpo com traços maduros, firmes. Ele não era franzino e delicado, com a pele alva como a neve, como muito se presentiam dos ômegas da realeza. Naruto era muito mais surpreendente que isso. Assim como Sasuke não carregava fama de mulherengo ou canalha, não usufruindo de "direitos machistas" que a sociedade silenciosamente ditava somente por ser um alfa, e lúpus.

Ômega Guerreiro || ✔Onde histórias criam vida. Descubra agora