"Um acidente misterioso acaba causando a morte de um inspetor do departamento investigativo da polícia de Seul, dando início a uma cautelosa investigação. Para descobrir o real motivo do acidente, os agentes Jeon Jungkook e Kim Taehyung precisarão...
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Chegamos ao serviço de inteligência, onde Hoseok nos guiou o mais rápido possível até sua sala, no sexto andar. Jisoo largou a caixa de isopor no chão e se jogou no pequeno sofá de veludo cinza, como se estivesse em casa. Agora sei com quem Taehyung aprendeu a ser folgado.
Aproveitei o tempo que me restava para repassar mentalmente meus argumentos de persuasão.
— Você realmente é focada demais no trabalho. — Retrucou a mais velha.
— Isso foi um elogio?
— Talvez... O que tem nessa pasta?
— Nossa moeda de troca. — Jisoo tentou pegar a pasta da minha mão, mas fui mais rápida e guardei de volta na minha bolsa — Sinto muito, mas são relatórios confidenciais.
— Aishi, você é igualzinha ao meu irmão. Desconfia até da sombra.
— Bom, até onde sei, qualquer um aqui pode ser um assassino.
— A única com um revólver na cintura é você — debochou, dando uma piscadela — Relaxa, sou só uma advogada. Não sei atirar.
— Que trabalha para matadores de aluguel.
— Ninguém é perfeito!
A porta da sala se abriu, revelando Hoseok e Yujin, que ao nos ver, fechou a cara no mesmo instante.
— O que elas fazem aqui?
— Relaxa, princesa. — Falou Hoseok esbanjando seu charme. — Elas vieram em missão de paz.
— Ou de Guerra, o que você achar melhor. — Resmungou Jisoo, sendo fuzilada pelo olhar do mais velho.
— Hoseok disse que você trabalhou na equipe forense do serviço de inteligência, então pensamos que você pode nos ajudar numa investigação.
— Que tipo de investigação? — apontei para a caixa de isopor no chão ao lado do sofá. Yujin se aproximou receosa, e deu um pulo para trás assim que Jisoo tirou a tampa — Trouxeram um cadáver?
— Precisamos descobrir quem fez isso, mas envolver outras pessoas, pode ser... arriscado — Explicou Hoseok — você entende, certo?
— Não, eu não entendo! Isso é loucura.
— É apenas uma troca de favor. — Falei entregando uma prancheta em suas mãos.
— O que é isso?
— Um mandato de prisão — Seu olhar espantado pairou sobre mim — Seu último depoimento foi muito esclarecedor.
— Não pode me prender. — Uma expressão aflita tomou conta do rosto de Yujin.
— Claro que posso. Você cometeu obstrução, perjúrio, aceitação de suborno para perjúrio, conspiração e mais meia dúzia de outros crimes bem graves.