"Um acidente misterioso acaba causando a morte de um inspetor do departamento investigativo da polícia de Seul, dando início a uma cautelosa investigação. Para descobrir o real motivo do acidente, os agentes Jeon Jungkook e Kim Taehyung precisarão...
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— Você só pode estar brincando! — Falou Jungkook, largando minha mão e me olhando em estado de choque.
— Não estou! — sua expressão vazia deu lugar a uma gargalhada, me deixando confusa.
— Isso é uma câmera escondida, não é? Você e o Ten armaram isso! — continuei confusa — É uma pegadinha?
Jungkook continuou se negando a acreditar enquanto andava de um lado para o outro, sem conseguir me olhar.
— Será que você pode parar e me deixar terminar a história?
— Lisa, minha querida amiga — debochou ele, segurando meus ombros enquanto sorria — Você não percebeu que isso não tem graça?
Só tinha um jeito dele acreditar. Tirei suas mãos dos meus ombros com um tapa, fazendo com que ele ficasse sério no mesmo instante. Tirei o meu casaco e o joguei na escada e comecei a desabotoar minha camisa.
— Ya! O que está fazendo? — Jungkook olhava para todos os lados desesperado. — YAH!! Por que está tirando a camisa? Estamos em local público.
— É o único jeito de você acreditar em mim. — Terminei de desabotoar, revelando a tatuagem um pouco acima da costela, com os dizeres: "Deuteronomy XXVIII: I" — Você já viu essa tatuagem antes, não viu?
Jungkook não respondeu, apenas balançou a cabeça em resposta e ficou de costas para mim.
— Provavelmente sabe o significado. — Continuei, enquanto fechava os botões da minha camisa.
— "Se vocês obedecerem fielmente ao Senhor, ao seu Deus, e seguirem cuidadosamente todos os seus mandamentos que hoje lhes dou, o Senhor, o seu Deus, os colocará muito acima de todas as nações da terra." — respondeu Jungkook, ainda de costas.
— Exatamente! — Me aproximei dele — Se obedecemos às regras, podemos chegar ao topo e a tatuagem é uma forma de nos lembrar disso, então todos do grupo possui uma dessa.
— Aquele cara que foi morto pela polícia a dois anos atrás, enquanto tentava fugir após cometer um assassinato no Lotte Hotel, em Seul, ele possuía uma tatuagem igual a essa.
— Está se referindo ao Kun? Ele era um ótimo atirador.
— Você estava nesse caso. Sabia de tudo e agiu como se fosse um caso isolado, que não havia relação nenhuma com o grupo.
— Faz parte do meu trabalho.
— Seu trabalho é servir ao país, como promotora. — Seu tom de voz era tão sério, que comecei a ficar desconfortável.
— Me tornei promotora para poder manter o grupo em atividade sem correr risco de sermos pegos, esse é o meu trabalho.
— Seu trabalho é garantir que assassinos continuem livres?