"Um acidente misterioso acaba causando a morte de um inspetor do departamento investigativo da polícia de Seul, dando início a uma cautelosa investigação. Para descobrir o real motivo do acidente, os agentes Jeon Jungkook e Kim Taehyung precisarão...
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Já tínhamos o nome e a pessoa certa para começar a investigar mais a fundo, porém precisávamos fazer isso às escondidas. Assim que o meu plantão terminou às sete da manhã, sugeri a Taehyung que levássemos todos os relatórios para o meu apartamento, para que conseguíssemos analisar cada tópico com calma e longe de Jungkook. Ele aceitou, mas antes precisávamos passar em seu apartamento para que ele pudesse buscar seu notebook, onde ele tinha salvo uma cópia dos antigos registros do caso “Soul Killers".
Em vinte minutos chegamos ao apartamento. Achei meio arriscado passarmos lá, já que Taehyung divide o apartamento com Jungkook, mas segundo ele, JK não presta atenção em nada além do seu video-game quando estar em casa, mas fomos surpreendidos ao abrir a porta e dá de cara com Jungkook dormindo ainda de terno, no sofá da sala. O odor predominante de álcool que exalava por todo cômodo, deixava explícito que ele não havia passado a noite em casa.
— Não to acreditando nisso! — Resmungou Taehyung.
— Eu também não!
— Ele saiu mais uma vez e não me chamou!
— YAH! — Dei uma tapa em sua cabeça, fazendo com que me olhasse assustado. — Você tem que impedir ele de sair para esses lugares, e não ficar querendo ir junto.
— Qual o problema de sair para beber? — Tae se aproximou de mim e sussurrou. — Você sabe, todo ano no aniversário de morte dela ele age assim.
— Isso é sério? Por que nunca me contou? — Dei outro tapa, agora em seu braço. — Olha o estado dessa criatura, você acha isso norm...
— Será que o casal pode ter a DR em outro lugar? — Resmungou JK, enquanto se ajeitava no sofá. — Tem alguém tentando dormir aqui.
— Levanta desse sofá agora! — Esbravejei tacando uma almofada em sua cara.
— Me deixe, Jennie!
— Agora vai ser assim? — Jungkook sentou no sofá bufando de raiva. — Você acha que essa palhaçada vai adiantar alguma coisa?
— Não estou a fim de sermão.
— Já se passaram cinco anos! Não tem motivo de você ficar bebendo desse jeito se culpando pela morte de uma mulher que te fez de idiota e ainda atirou em você.
— Isso não é da sua conta!
— Tem razão! Se você quer destruir seu futuro por causa de algo do passado, o problema é seu. — Caminhei em direção a porta da sala. — Quer continuar sendo um bêbado estúpido? Ótimo, mas não vou ficar aqui passando a mão na sua cabeça e dizendo o quanto você é a vítima dessa história, porque você não é.
