Capítulo 8.

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ANA'S POV

Já tinha se passado uma semana. A promessa de Charlie se quebrava toda noite, e eu sempre caía nos seus encantos, confesso que gosto dos seus beijos, do calor do seu corpo, na verdade, eu gosto de tudo que à em Charlie.

Estou terminando de me arrumar, para ir ver Gerald, nem ele e nem Charlie sabem desse encontro, apesar de eu me sentir super culpada por não conta a Charlie, eu tenho que ir, tenho que vê-lo, saber o que vou sentir.

Dou uma última olhada no espelho. Eu estou com um vestido vermelho para combinar com minha capa de seda, não posso deixar Gerald me ver.

Saío do meu quarto. Olho no corredor, não à ninguém. Desço as escadas devagar para não fazer barulho.

- Ana? - Ouço a voz de Charlie. Solto o suspiro que eu estava prendendo.

- Oi Amo... Charlie. - Olhei para trás.

- Pode me chamar de amor. - Charlie desceu a escada com um sorriso no rosto.

- Tudo bem. - Senti que eu corei.

A sua presença faz meu coração bater mais forte, meu sexo pulsa por ele, mas não hoje e nem agora.

- Onde você vai? - Charlie me puxou para nossos corpos ficarem mais perto, fazendo com que eu sinta sua ereção dura.

- Vou visitar minha mãe. - Menti.

Charlie plantou um selinho em meus lábios.

- Volte logo. - Disse ele dando um tapa no meu traseiro.

Vire de costa e saí com a culpa no meu coração.

(***)

Parei com o meu cavalo poucas casas antes da de Gerald. Já estava vinte minutos lá, nenhum sinal de Gerald. Quando decidi desistir, vejo uma carruagem parar em frente a casa de Gerald. Primeiro desce uma mulher, ela é branca, baixa, cabelos curto pretos. A mulher avalia a casa e sorrir. Logo em seguida desce Gerald, com um sorriso no rosto, o sorriso que a pouco tempo atrás me fazia derreter, hoje é apenas um sorriso qualquer.

Ele pergunta alguma coisa e a mulher afirma com a cabeça. Logo em seguida ela lança seus braços no pescoço de Gerald e coloca um beijo apaixonado nos seus lábios. Eu simplesmente não senti nada vendo aquilo. Sorri de felicidade. Eu amo Charlie, o seu sorriso me faz feliz, seus beijos são apaixonados. Nossos corpos se encaixam perfeitamente, como se fossem feitos um para o outro.

Faço meu cavalo avança. Ele corre rápido, preciso dizer isso para Charlie, dizer que é ao lado dele que quero viver. Um sorriso bobo se faz em meu rosto.

(***)

Chegando no castelo, desço as pressas do meu cavalo. Necessito ver Charlie.

Abro as portas e me deparo com mamãe, rei Bimo e um Charlie muito furioso sentando no trono. Todos olham para trás percebendo minha presença. O sorriso que estava no meu rosto some rapidamente.

- Querida, onde estava? - Perguntou Mary.

Caminhei até eles, sem tirar meus olhos de Charlie.

- Responda sua mãe, Ana. - Disse Charlie.

- Fui visitar uma amiga. - Menti.

Sentei no meu trono, ao lado de Charlie.

- Você devia avisar, Charlie e eu estavamos preocupados. - Disse Mary.

- Desculpe mamãe, não vai acontecer novamente.

- Viemos aqui porque os embaixadores foram visitar nosso castelo. - Disse Bimo cortando o assunto.

- Eles disseram que a filha do rei Arthur está gravida. - Disse Mary.

- E o quê nós temos haver com isso? - Perguntei.

- Os embaixadores querem juntar os reinos, eles não querem mais essa disputa. - Disse Bimo.

- E? - Perguntou Charlie.

- E o filho de vocês vão se casar com o filho da princesa. - Disse Mary.

- O quê!? - Perguntei.

Não! Meu filho não vai se juntar com o filho daquela princesa inútil.

- Nossos filhos podem nascer do mesmo sexo. - Disse Charlie.

- Caso isso aconteça, vai ter outra produção. - Disse Bimo.

- Eles estão cobrando sua gravidez, filha. - Disse Mary.

- Estamos tentando, mamãe. - Disse eu.

Olhei para Charlie, ele parecia perdido em seus pensamentos.

- Tudo bem. Espero que dê logo certo. - Disse Mary.

- Bem... vamos indo. - Disse Bimo.

Mary colocou seus braços junto com o de Bimo e viraram de costa, saindo do castelo.

Me levantei rapidamente, sei que Charlie vai fazer várias perguntas e não quero mentir pra ele.

Estava chegando perto das escadas, senti uma mão me segurando.

- Precisamos conversar. - Ouvi a voz de Charlie. Fiquei frente a frente com ele. Eu to ferrada. - Me responda, Ana. Onde você estava!? - Seu tom de voz aumentou.

Quando o Amor te Ensina a Amar.Onde histórias criam vida. Descubra agora