ANA'S POV
- Diga onde você estava! - Gritou Charlie.
- Eu... fui ver o...
- Fale logo, Ana!
- Fui ver o Gerald.
- O quê!? - Sua voz saiu de desgosto.
- Charlie, eu posso explicar...
- Explicar o quê!? Que você passou a tarde toda transando com ele!?
Como ele pode pensar isso de mim? Tudo bem que antes eu ficava com Charlie e Gerald, mas Charlie e eu não passavamos de uma fachada.
- Você transou com ele, Ana?
- Transei, Charlie! - Gritei.
Saí correndo para o meu quarto, me trancando rapidamente. Deitei na minha cama. Lágrimas caiam dos meus olhos sem parar.
(***)
Acordo de madrugada. Sinto algo quente e peludo em meus pés. Olho para baixo e vejo a Coisa dormindo tranquilamente.
Sinto meu estômago seco. Desço da cama, caminho para a cozinha. Abro a porta do armário, vejo vários bolinhos, biscoitos e suco de laranja. Minha boca se enche d'água, quando me imagino comendo tudo aquilo.
Depois de termina de comer, os dez bolinhos, os quinze biscoitos e tomar uma jarra de suco inteira. Sinto que estou para explodir.
Subo as escadas lentamente, sentindo que a qualquer momento eu posso virar uma bomba e explodir. Chego no topo da escada, sinto gosto de vomito na minha boca.
- Ana? O que está fazendo acordada a essa hora? - Ouço a voz de Charlie.
Não tenho tempo de responder, coloco tudo que comi pra fora. Sinto Charlie segura meus cabelos.
- Ana, você está bem? - Afirmo com a cabeça. - Vá descansar, vou chamar uma serviçal para limpar isso.
Corro para o meu quarto. Não queria ficar ali por duas opções, a primeira era que eu já estava chorando por Charlie está chateado comigo e segunda eu estava com vergonha de vomitar na sua frente.
Deito- me na cama, Coisa se aconchega ao meu lado.
- É pequena, acho que somos só eu e você. - Digo fazendo carinho em Coisa.
CHARLIE'S POV
O dia não tinha mas importacia. Não consigo acreditar que Ana ainda goste daquele maldito, e todas as noites que passamos juntos? Nossos beijos e abraços? Isso não significou nada pra ela?
A raiva me consome a cada instante. Como ele podê tocar nela. Vontande de matá-lo é inevitável.
Ouço batidas na porta.
- Pode entrar.
A porta se abriu, e um soldado apareceu.
- Com licença, majestade. Carta para vossa majestade.
O soldado me entrega uma carta vermelha. Abro a carta e começo a ler. Meu coração está acelerado.
- Prepare suas tropas e mande alguém chamar o rei. Vamos ter uma guerra.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Quando o Amor te Ensina a Amar.
RomanceAna é uma linda princesa, mas ama Gerald, Charlie é um príncipe dos sonhos, mas ama Helena. Ana e Charlie estão comprometidos a se casarem, mas eles não se amam, então eles entram em um acordo, eles se casam sem compromisso nenhum, eles podem simple...