Compilado de histórias curtas (imagines), 99% escritas por mim e as que forem traduções terão os devidos créditos. Aqui terá romance com você, leitora(or), sendo a personagem principal e tendo seus personagens fictícios favoritos como par romântico...
Esse imagine estava inacabado nos meus documentos, fazia um tempo que eu tinha começado e não terminei, então resolvi postar ele logo.
AVISOS IMPORTANTES PARA A HISTÓRIA:
Criei uma nova espécie aqui, beleza? Chama-se "Suiwen" e foi originada dos mesmos "antepassados" dos Orcs. Possuem características semelhantes, como a brutalidade, a força e a imortalidade, porém a aparência é comum a dos homens.
S/N é dessa nova espécie.
Capítulo não revisado!
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Quanto mais os dias se passavam, mais S/N sonhava acordada. Mas não era ruim, muito pelo contrário. Ela queria isso, queria pensar nele, pensar em nunca mais o esquecer, pois, no instante em que se lembrava daqueles fios castanhos como chocolate derretido, olhos grandes e cinzas e o sorriso brilhante, era quando ela não se sentia só.
Aquilo a fazia sorrir feito uma idiota e corar como nunca antes.
Sua família e amigos a olhavam naquele estado e pensavam que estava doente, pois suas bochechas nunca ficavam naquela cor, tão vermelhos que pareciam febris. Às vezes ela ria sozinha lembrando dos doces e tímidos elogios que um certo elfo lhe soprava.
Ah, como S/N se sentia bem! Tão alegre que poderia rir por horas. No entanto, ao mesmo tempo estava aflita. Queria tanto contar a Lindir o que sentia... Mas pensava nos outros elfos e um bloqueio enorme lhe surgia, quase como se não pudesse mais falar.
E era quase isso, na verdade.
Os elfos falavam fino. Quando se apaixonavam, eram gentis, protetores e delicados. Toques leves como pena, declarações vindas do fundo de suas almas. Até sendo mal-educados eles conseguiam ser suaves.
Isso a deprimia, porque ela não era capaz de tal coisa.
Se pelo menos ela pudesse ser mais carinhosa...
_ S/N, virou macaco agora? [Seu primo Bator lhe chamou logo abaixo, a observando deitada na grande pedra no alto das paredes internas da montanha (nas cavernas).]
_ Macaco vive em árvores, seu imprestável! [Vociferou, apoiando o braço no rosto e tapando os olhos.]
_ A aparência você já tem.
Enfurecida, ela se ergueu, pegou uma das pedras mais próximas e atirou com força no peito do garoto, que caiu com gemido alto.
Delicada... Isso era impossível para S/N.
Deitando novamente na rocha, ela fechou os olhos com força e soltou o ar dos pulmões. Estava quase caindo no lamento quando lembrou do sorriso tímido de Lindir, o que a fez abrir um também. Escondendo o rosto nas mãos, ela se afundou mais para dentro do buraco na parede, fugindo da vista de qualquer um que viesse procurá-la.
