Compilado de histórias curtas (imagines), 99% escritas por mim e as que forem traduções terão os devidos créditos. Aqui terá romance com você, leitora(or), sendo a personagem principal e tendo seus personagens fictícios favoritos como par romântico...
Avisos: Professora e aluno, contratos, fem dominação, male submissão, perseguição.
Todos aqui já são MAIORES DE IDADE (último ano em Hogwarts)
Realmente, é difícil imaginar o Tom sendo submisso, mas, como dizem, para tudo tem uma primeira vez. Além do mais, tenho que admitir: ele pode até ter um rostinho bonito, mas eu não seria sua submissa.
Antes de mais nada, vocês sabem que o Tom tem medo de animais que voam? Guardem isso.
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Lembro-me do conceito de 'egrégora': o resultado da soma de energia de duas ou mais pessoas reunidas em um grupo, essa energia sendo mental, física ou emocional.
Fechados comigo nesta sala consideravelmente pequena de pedra e madeira, é óbvio que a egrégora é de desespero.
Entendo esses adolescentes. Transfiguração não é fácil. Já estive em seu lugar. A matéria precisa de muita concentração, precisa conhecer sua própria mente e ter controle total de seus movimentos, precisa manejar a varinha com a precisão de um médico, como se o objeto fizesse parte do corpo do bruxo.
— Para isso vocês devem entrar em contato com o ser dono do objeto que constitui a alma de suas varinhas. Seja o pêlo da cauda de um Centauro, o bigode de um Trasgo, a corda do coração de um dragão ou até mesmo o fio do cabelo de uma Veela. Conheçam a criatura que dá força às suas varinhas, a entendam, equilibrem-a e se harmonizem com o temperamento dela.
Afinal, a varinha manifesta com mais facilidade a potência de um bruxo.
— Eu não lembro qual o núcleo da minha, professora.
Nada surpresa, respiro fundo. Buscando a tolerância que me falta, ajeito as penas enegrecidas de meu manto.
— E espera que alguém desta escola saiba qual o núcleo da sua varinha, Davies? — Não obtive resposta, somente um constrangido abaixar de cabeça. Viro-me à turma. — Alguém aqui teria coragem, total falta de amor próprio ou seria tolo o suficiente para confiar a sua vida a um desconhecido?
Ninguém afirmou, ninguém concordou. Assim como Davies, baixaram a cabeça em reconhecimento.
— Eu também não. E é por esse motivo que sei que minha companheira tem o núcleo de fibra de coração de dragão e mede 23 centímetros — Olho o garoto retraído na cadeira. — Eu não confiaria na sua, senhor Davies.
— Para a próxima aula quero pelo menos um pergaminho com a biografia completa de suas varinhas. Material da madeira, flexibilidade, núcleo, história do ser que as constitui, antigo dono (se tiver) e suas capacidades e incapacidades. Quero poder discernir se a completa falta de competência vem das varinhas ou de seus donos. Agora saiam.
