Compilado de histórias curtas (imagines), 99% escritas por mim e as que forem traduções terão os devidos créditos. Aqui terá romance com você, leitora(or), sendo a personagem principal e tendo seus personagens fictícios favoritos como par romântico...
Aviso: Este é um pedido, mas perdi o nome de quem pediu.
E siim, já fiz um imagine com algo parecido, mas fds.
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Lá estava ela, dormindo tranquila pela terceira vez no dia - e não era nem seis da tarde! -. Pés descalços pendendo para fora da cama (ela odiava colocar os pés sujos sobre os lençóis), corpo esticado do dedo dos dedos dos pés até a ponta das mãos, cobrindo toda ao colchão; o rosto pegando o sol laranja do fim de tarde, peito subindo e descendo em uma respiração calma e descansada.
Ela parecia um gato dormindo; de vez em quando se espreguiçava e a semelhança só aumentava.
Aquele jeitinho preguiçoso, de praxe, sempre conseguia conquistar seu coração. Christian a observava e a fascinação só crescia. Ela gemia dormindo e ele sentia o próprio corpo arrepiar até os fios de cabelo da nuca.
S/N havia conseguido conquistar seu coração assim tão... Não. Não foi fácil. Mas conseguiu. Agora lá estava ele: completamente apaixonado por ela.
Sempre que pensava nisso ele se arrependia amargamente pela dificuldade que causou e pela luta que cobrou dela. Foram anos, desde crianças... Ela nunca desistiu dele.
Agora, encarando-a dormir e se mexer sem saber, ele se encontrava fora de si, do seu eu do passado. Estava grato por isso.
Ele a amava, completamente. Logo ele... que sempre foi tão difícil na paixão.
Tirando-o de seus pensamentos, S/N riu, rouca. Christian sorriu.
Esperta...
— Que perturbador, amor, me encarando dormir...
Incrivelmente esperta. De pouco em pouco ela o dominou, o conquistou até a camada mais profunda de seu ser, aprisionou-o em seu belo mundo de prazer, nuvens e preguiça. Ele simplesmente não queria sair dali, havia sido consentidamente sequestrado e não desejava escapar de sua perseguidora. Seu coração já era dela, impossivelmente dela.
Christian simplesmente se rendeu a isso.
Deitada, S/N observou o céu pela janela. Como ela gostava de olhar para aquelas profundezas azuis...
Christian sabia, S/N não era boba, muito pelo contrário. De mansinho e com estratégia ela o fez ceder completamente. Muito esperta...
Mas se ela sabia como deixá-lo submetido, ele também tinha esse conhecimento. Como ninguém, ele sabia deixá-la louca, em todos os sentidos.
Algo veio à sua mente de repente e ele sorriu. S/N não viu, ainda olhava pela janela.
S/N não havia percebido... Nem se passou em sua mente. Mas ela estava tão afundada quanto ele, e pouco a pouco ela a dominou também.
