【Tom Riddle - Complicated Love】

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Interações: Tom Riddle X Leitora

Tema: Romance/Drama

Não revisado!

{Oito anos antes

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{Oito anos antes...}

As sombras possuem formas e significados, mas não necessariamente todos ruins. Elas podem estar sob a copa de uma árvore, parodiando sua estrutura de uma forma mal-feita; colada aos nossos corpos em uma perseguição contínua, ou balançando feito um lençol no varal.

Ou na forma mais intensa, se instalando no interior de algum sofredor.

Quem utiliza as sombras, possui consciência das suas próprias e das dos outros. No entanto, quem vive nas sombras não possui lucidez alguma do que se passa, tanto com ela, quanto fora dela.

Pode ser um trouxa, um bruxo, um professor e, até mesmo, uma criança.

Desse modo, os passos se tornaram leves na grama fina e macia, assim como um vulto. Uma nuvem. O vento gelado não possuía força, era puro, e a respiração nunca fora tão prazerosa.

O tecido fino do vestido azul e algumas gramas crescidas eram as únicas coisas que o vento podia mover. Nem mesmo seu cabelo ele podia soprar, pois os fios sempre permaneciam presos e espetados.

A brisa tão calma do vento e o suave silêncio em meio a um turbilhão de pensamentos... Tudo se esvaiu e ela pôde fechar os olhos.

Não poderia contar quanto tempo ficou daquele jeito - ela não estava preocupada com isso -, mas, ao abrir os olhos, viu que estava sendo observada de longe.

Um ponto escuro que depois se mostrou ser um menino - criança, assim como ela. Era tão jovem, mas parecia tão aflito... Ela podia sentir a angústia vindo dele... a frustração, a raiva, a tristeza... o medo. Tudo em um ser tão pequeno, que não havia conhecido nada bom em sua vida.

Um pequeno sorriso foi o suficiente para ele querer se aproximar mais. Não sabia o porquê de estar fazendo aquilo, mas fez mesmo assim.

S/n esperou.

Pouco a pouco eles iam se aproximando. A menina sentou-se no chão e se deitou na grama, se sentindo ainda mais leve. Olhando para as nuvens, quase não notou que quem a observava já havia se aproximado. Assim, ela estendeu sua mão.

O menino observou-a por mais um tempo, duvidando, pensando e questionando o que ela havia de tão especial - pois ela parecia especial, tão especial que o trouxe para si e, puxando gentilmente sua mão, o deitou no chão ao seu lado.

Um ao lado do outro, descansavam as mãos em seu próprio peito, sentindo o ar tão puro como nunca antes.

Ele a analisava, estudando cada detalhe de seu rosto e buscando respostas para suas perguntas. Já ela parecia tão inerte nas nuvens, completamente fascinada, que ele foi obrigado a olhar para cima, procurando saber o que era tão encantador no céu.

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