Compilado de histórias curtas (imagines), 99% escritas por mim e as que forem traduções terão os devidos créditos. Aqui terá romance com você, leitora(or), sendo a personagem principal e tendo seus personagens fictícios favoritos como par romântico...
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_ Bao, não! - A jovem ria alto ao ver seu gato escorregar e cair do pequeno armário, derrubando o castiçal improvisado - Vem cá, garoto - Estalou os dedos e observou o ser peludo disparar em sua direção como um cachorro, mas pulando como um coelho.
Bao se encolheu ao seu lado no chão e fechou os olhos.
O sopro gelado do vento atingiu a pele sensível do pescoço da garota, arrepiado dos pés até o último fio de cabelo.
Ela fechou a janela.
Certamente uma tempestade chegará em breve, pensou.
Após isso, voltou a seu lugar.
_ Agora não me atrapalhe - Murmurou antes de voltar ao meu trabalho.
Vagarosamente, o silêncio começava a ser quebrado, juntamente aos raios de sol que surgiam sem pressa na manhã.
Aos poucos, começou a tomar forma o que antes era somente um pedaço qualquer de madeira. As escamas torcidas seguiam uma ordem, como se fosse uma onda ou as curvas dos corpo de uma mulher; as nadadeiras possuíam firmeza, as brânquias eram fundas, e parecia que a qualquer momento os olhos iriam piscar. Não sendo possível encontrar deformidades na obra, a feitora sorriu satisfeita imaginando o exíguo peixe nadar e embelezar a fonte de um jardim.
Ela voltou-se ao pequeno Bao, aproximando o peixe a fim de ter sua obra admirada pelo amigo.
_ Veja, não está lindo? Quatro semanas bem gastas e aqui está.
Ao contrário do esperado, e em um ato agressivo e instintivo, Bao arranhou o peixe, deixando três traços gravados na madeira.
Antes que S/n pudesse pensar em qualquer coisa, uma recente notícia foi anunciada pelo grito de sua irmã.
_ S/n, Fen fugiu!
Mais que depressa, S/n afastou o gato de suas roupas e correu para fora da casa - quase tropeçando em suas vestimentas - avistando a família Zhao reunida em frente ao curral.
Nenhum deles, naquele presente momento, possuía uma cara boa.
Logo atrás, a cerca batia repetidamente por conta do vento forte, sendo seguido pelo movimento dos cabelos escuros e dos tecidos das roupas respeitáveis. Um acompanhava o movimento do outro.
_ Você não fechou o cercado? - Quon, o que mais aparentava estar estressado, questionou.
_ Fechei! - Sem entender, respondeu - Ontem à noite, antes de ir para cama.
_ Então como f... - Somente com o erguer da mão, seu pai silencia Quon.
A Jovem é acometida pelo olhar severo e crítico do mais velho entre todos ali, o que gelou até mesmo a mente. O pior não era o que ela sabia que viria a seguir, mas sim o que sabia que ele estava pensando.
