【Charles Xavier - Sober²】

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Continuação sugerida/pedida por LexiiMikaelson

Interações: Charles X Leitora

Pronome: Feminino (Ela/Dela)

Tema: Drama

Revisei uma vez só e muito rápido, porque os mosquitos tão me comendo e eu preciso dar atenção pra eles. Então, caso tenha algum erro, culpem eles.

 Então, caso tenha algum erro, culpem eles

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— Boa tarde, S/n. Sou Charles Xavier.

Nunca os vi na vida, sendo assim, logo a confusão e a surpresa tomam os meus pensamentos. Analiso com ainda mais atenção, buscando qualquer sinal de vida ou de falecimento neles. Não parecem mortos e isso se torna uma certeza para mim, então relaxo. Não há nada que me interesse, a não ser que sejam do manicômio.

— Foda-se?

A porta rangeu ao minhas pernas vacilarem de leve e eu precisar de seu apoio.

O homem loiro em pé ao lado da cadeira de rodas olha para o outro, erguendo uma sobrancelha. O cadeirante somente mostra um pequeno sorriso, mas não consigo dizer se é de frustração ou pena.

— Talvez fosse melhor se largasse a bebida por hora e comesse alguma coisa. Precisamos conversar — Charles (aparentemente é esse o nome) sugere calmamente.

Desacreditada, rio e tento fechar a porta, mas não obtenho sucesso nesse simples ato. O garoto loiro a segura.

— É melhor vocês irem embora agora, eu sou policial — Mando forçando a porta, mas meu corpo permanece tão mole e minha visão tão turva que não adianta absolutamente em nada.

— Não acho que Tommy considere o mesmo.

— Que...?

Largo a porta e sigo rapidamente na direção do faqueiro sobre o balcão da pia. Ando, ando e ando e parece que nunca chego; meu corpo balança sozinho, como se ondas estivessem me puxando para todos os lados. Paro e pisco duas vezes voluntariamente e uma involuntariamente. Na tentativa de acertar meu eixo, bato em umas garrafas de vidro e ouço algumas quebrarem ao cair do chão.

Viro-me e vejo os dois homens já na minha sala.

— Sinto muito por isso.

— Como sabe meu nome? — Indago ainda organizando minha visão.

— Você não nos conhece, mas a conhecemos.

— Ah, eu percebi — Chego finalmente no balcão e pego uma faca, apontando para eles — Por que estão aqui?

O garoto inclina-se para se defender, mas Charles o para.

— Alex, não — Olha-me novamente — Sou professor e fundador de um Instituto, a Escola para Jovens Superdotados.

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