【Caius Volturi - Preocupante】

691 40 9
                                    

Interações: Caius X Leitore

Tema: Cute

Pronome: Feminino


Mn... OLHA ESSE GIF, MANOOOOO! (na mídia)

Naquelas mãos frias e pálidas, mortas como todo resto de seu corpo, seria de se esperar que o papel branco se camuflasse à pele, sumindo como se fosse parte daquilo

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Naquelas mãos frias e pálidas, mortas como todo resto de seu corpo, seria de se esperar que o papel branco se camuflasse à pele, sumindo como se fosse parte daquilo. No entanto, as mãos permaneciam cobertas por luvas negras de um fino tecido italiano, o papel deslizando com mais facilidade entre os dedos do que normalmente aconteceria se estivessem nus.

No envelope, a escrita era nova, nunca vista pelo par de olhos cor de sangue. A assinatura e a caligrafia também tão pouco conhecidas.

Afinal, quem escrevia as cartas geralmente era Caius, não ela.

"Agradeço os presentes.

Mas preferia que não mande mais, não faço ideia de quem é e admito que estou começando a pensar bastante sobre. Sei que tenta fazer parecer familiar mas já percebi que nunca o vi. As mensagens, o jeito de se expressar, o estilo dos presentes e a letra são muito diferentes de todos os meus conhecidos. Não há nomes. E ninguém que eu conheça escreve cartas."

Ela sabia, era óbvio. Caius havia sido tão sutil... mais até do que o costume. Mas S/N adivinharia, claro que sim. Seus murmúrios e conversas consigo mesma assim que recebia um novo presente deixava claro isso. Caius ouvia, sempre esperava até depois que ela os abrisse - seja caixa, envelope, embrulho ou qualquer outro meio de entregar os agrados que achava adequados.

Podia simplesmente falar diretamente, mas havia percebido de imediato que S/N era uma pessoa extremamente erudita, talvez odiasse outras pessoas, talvez não, mas o fato explícito era que preferia ficar em casa sozinha, lendo ou fazendo qualquer outra coisa, ou absolutamente nada - às vezes a ouvia dar longas e arrastadas respiradas, ou levantar, sentar e levantar novamente sem motivo algum, andando pela casa pelo excesso de adrenalina acumulada e sentando novamente. Ainda tinha vezes - raras - que ela abria a janela do quarto e Caius podia enxergá-la mexendo em algumas coisas ou simplesmente deitando e olhando para o teto, desfocando o olhar.

Podia falar, sim, podia. No entanto, somente com seus presentes ele já era capaz de escutar o coração da humana de agitar terrivelmente - ou maravilhosamente.

Era tudo estranho, novo.

"Agradeço a intenção, mas quero devolver tudo o que recebi..."

Ela desconfiava. O primeiro presente que recebeu foi um simples pingente de prata - Caius chegou ao veredito de que o prateado combinava com a pele da humana. Quando o pequeno pingente chegou em uma caixa de veludo, simplesmente não houve uma reação específica. Geralmente S/N organizava e planejava suas expressões e semblante, um de seus hobbies era imaginar cenas que pudessem vir a acontecer e controlar suas reações conforme fosse adequado e de seu agrado; no entanto, ao abrir a porta de casa e encontrar a caixa no chão - tão elegante e delicada, cheirando a perfume caro -, não soube o que fazer, que reação mostrar.

Mix Imagines IIOnde histórias criam vida. Descubra agora