Compilado de histórias curtas (imagines), 99% escritas por mim e as que forem traduções terão os devidos créditos. Aqui terá romance com você, leitora(or), sendo a personagem principal e tendo seus personagens fictícios favoritos como par romântico...
Pedido por (eu repeti o imagine nesse livro, só que mudei o pronome para o feminino e revisei melhor, porque não gostei como deixei o artigo naquele outro)
Interações: Ravenna X Leitora
Pronome: feminino (ela/dela)
Tema: drama
Avisos:
Primeira rainha, Ouro ou só Rainha = Ravenna
Segunda rainha ou rainha menor = S/N
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— Raven... — Com o nome saindo em um sussurro dos lábios cinzas, a segunda rainha se arrastou pelo chão gelado, o piso áspero esfolando o tecido negro de sua roupa.
Erguendo-se de seu trono dourado, o ouro puro - a primeira Rainha - dirigiu-se veloz na direção da moribunda.
— S/N?
— E-eu não...
— Shh... — pediu, tomando a pobre lânguida em seus braços, ajoelhada no chão — Silêncio. Apenas não fale.
Com a voz fraca, S/N nem ao menos podia pronunciar poucas palavras, os sentidos também lhe faltavam. Nada estava inteiramente do lado da segunda rainha.
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— O que você fez? — S/N sussurrou, a nuca apoiada no ombro da mulher. Ambos sentados no trono da rainha Ravenna, dividindo sua glória.
A consciência lhe voltava aos poucos, então percebeu que a sala do trono - a particular de Ravenna - estava agora mais escura, as cortinas pesadas todas baixadas, impedindo que a luz do dia claro entrasse pelas janelas. Nem o fogo crepitava na lareira, somente quatro velas, uma em cada canto da sala, solitárias.
— Me conte como se sente — Ravenna pediu, a voz soprando no ouvido de S/N.
— O que fez? — Repetiu, ignorando o pedido e ajeitando-se no trono. Não pôde fazer muito, pois as pernas da Rainha lhe prendiam contra si.
— Apenas ofereci ao seu corpo o que ele tanto necessita.
A forma como ela falava despertava a estranha familiaridade no fundo da mente rainha menor. A obscuridade estava ali, cercando-os, gritando nos olhos e na voz de Ravenna. Os cabelos louros soltos eram como cortinas escondendo a face do conhecimento, tão perto do rosto cinzento de S/N que ela podia sentir sua respiração quente. Corpos colados na mesma sombra fatal.
