Compilado de histórias curtas (imagines), 99% escritas por mim e as que forem traduções terão os devidos créditos. Aqui terá romance com você, leitora(or), sendo a personagem principal e tendo seus personagens fictícios favoritos como par romântico...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Com olhos vigilantes e um sorriso cruel no rosto, S/n observava seu marido e seu enteado beberem mais um litro inteiro de vinho. Com uma garrafa após a outra, os elfos brigavam de forma perseverante pela honra de uma aposta entre pai e filho.
Somente com os três na grande mesa de jantar, a rainha vislumbrava o desastre sendo feito.
Desde o início de sua relação com Thranduil - ou melhor, desde antes disso, quando somente soubera de sua existência -, S/n desejou saber como seria o rei da Floresta das Trevas do Norte bêbado, no entanto, nunca teve essa oportunidade, pois o elfo já era muito acostumado com o álcool. Para ser mais exato, seu sangue possuía mais álcool que sua bebida. O máximo que acontecia quando Thranduil tomava mais que o esperado, era ficar um pouco mais dócil, o que era um manjar à rainha.
Legolas nunca chegou aos pés do pai no quesito de bebida, entretanto, conforme o tempo passava, ele ficava cada vez melhor e menos mutável, sendo assim, Thranduil tinha que penar um pouco mais para o filho sair completamente bêbado, o que o deixava no ponto certo para S/n aproveitar seu amansamento.
Assim que Legolas e Thranduil acabaram com litros e mais livros de vinho, riram e conversaram muito com a rainha e o primeiro já tombara em um sono pesado, o rei e a rainha saíram para andar pelos corredores abertos do castelo.
_ Se quiser um segundo round, dessa vez com alguém mais resistente, estou a sua disposição - Desafiou sugestiva e Thranduil sorriu e virou sua atenção a ela.
_ Da última vez, você ficou tonta com uma taça - Sua voz estava baixa e arrastada.
Realmente, uma disputa etílica entre um humano e um elfo era quase algo covarde de tão injusto.
_ Impressão sua. Eu só gosto de observar as coisas enquanto giro meus olhos e balanço devagar - Zombou divertida.
_ Uma dança - Seus olhos estavam fixos nas expressões únicas que o elfo sempre afirmou que S/n possuía. Ele adorava admirá-la. Seu semblante, modos, falas e movimentos pareciam sempre tão naturais, impensados para agradar, mas, mesmo assim, tão hipnotizantes. Suas histórias eram contadas com um senso estranhamente curioso de humor e compreensão, envolvendo a todos. Nunca se sabia o que ela iria fazer, como reagiria a tal situação, se riria ou xingaria, se aceitaria ou negaria, se brincaria ou permaneceria séria. Era uma incógnita que Thranduil adorava observar.
_ Sim, uma dança.
Com seu sorriso ainda frouxo no rosto por conta do vinho, Thranduil foi diminuindo seus passos e S/n o seguiu nessa parada gradativa. Deslizando sua mão sob a dela, sentiu a ponta de seus dedos gelados. Ergueu seus braços acima da cabeça, a girando lentamente em seu próprio eixo e vendo seu vestido leve ondular com os movimentos, seguindo o ritmo de uma canção que sua própria mente cantarolava.
