Compilado de histórias curtas (imagines), 99% escritas por mim e as que forem traduções terão os devidos créditos. Aqui terá romance com você, leitora(or), sendo a personagem principal e tendo seus personagens fictícios favoritos como par romântico...
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Tudo parecia ferver ao redor dele. Não sabia se estava em um quarto ou ao ar livre, se estava deitado ou de pé, sobre uma cama ou em uma pilha de granitos. Mas nada daquilo importava. Seja lá onde estivesse, era o melhor de todos os lugares. Um estranho perfume de batom cremoso se misturava ao de brasas ardendo, queimando qualquer coisa que encontrassem.
Aquilo o inebriava, como se estivesse aspirando clorofórmio. Fazia dele um zumbi.
Cargas elétricas ultrapassavam o corpo de Godfrey, levando a mente racional para longe, transformando-a em mingau. Ao redor estava quente, mas o que o tocava permanecia tão frio como uma pedra de gelo.
E você desceu sobre ele. Roman sentiu-se enlouquecer. Os toques gélidos que ele sentia eram somente a ponta de seus dedos desenhando as linhas das veias azuis. Você subiu, apertando seu núcleo ao redor dele, que engasgou. Você desceu relaxando, e ele gemeu, podendo enfim respirar.
Você se movia e era como se puxasse suas vísceras para fora - da forma mais prazerosa que um louco sádico poderia imaginar -. Engolia-o por inteiro, sorrindo impiedosamente para a agonia que estava proporcionando ao garoto. Roman se contorcia sobre você, os pulsos presos acima da cabeça por correntes de aço. Ele puxava, mas não surtia efeito algum. Você ria e sua risada o maltratava ainda mais.
_ Não tente, é menos humilhante - Você sussurrou, deixando uma breve lambida no lóbulo de sua orelha.
Roman ergueu os quadris, batendo forte contra você. Seus olhos fecharam firmemente como resultado daquilo. Ele te olhava e, mesmo entorpecido, ainda havia resquícios de arrogância e provocação, o orgulho não o deixava.
As correntes puxaram. Roman não podia olhar para cima, para os lados, para seu próprio corpo... somente para você. O metal em seus pulsos era frio, mas se tornou ardente com o tanto de calor que o sangue de Roman emanou.
À sua frente, ele era mudo.
Você desceu forte e, surpreendentemente, Roman não era mais mudo. Ele gemeu alto, se contorcendo abaixo de você. Ele sentia os órgãos contraírem.
_ S/N... [Suplicou, mas sua voz saiu como se estivesse com a língua morta dentro da boca, nem ao menos a sentia.]
Roman quase não se movia, não falava e não ouvia mais que sua voz. Tudo estava escuro. Sobre ele, você queimava. Se estivesse em uma paralisia do sono, você seria o demônio sobre seu peito.
Você repetiu o próprio nome de uma maneira debochada, zombando da fala do garoto, que pronunciou algo que mais parecia um gemido de sono.
Quase todos os sentidos falhavam, mas não o tato. Não... ele ainda ainda podia te sentir. Experimentava as sensações que você lhe causava e vivia um puro êxtase.
