Chapter Five

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Park Jimin

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Park Jimin

Após uns minutos, as pegadas lá fora param e o silêncio reina, Hye está dormindo em meu colo, comeu o que pôde e está cansado. Eu estou em alerta, embora saiba que esse cara nos mataria se quisesse, não consigo relaxar nem um pouco. E acho que estou certo.

Estou até meio tenso, eu não sei se devo dizer algo, ou só esperar amanhecer para meter o pé daqui o mais rápido possível.

— Olha... Obrigado por nos deixar ficar aqui esta noite. — Falo.
— Hum. — Ele dá de ombros. — Espero que saiba que isso aqui não é permanente e que vá embora logo.
— Ah, não se preocupe com isso. Nós vamos quando amanhecer. — Falo alisando o rostinho do Hye.
— Ótimo.

Ele levanta e se senta no sofá, clima tenso... Hye se mexe e geme baixinho, está tendo pesadelos.

Se essa rua, se essa rua,
Fosse minha,
Eu mandava, eu mandava
Ladrilhar,
Com pedrinhas, com pedrinhas
De Brilhante,
Para o meu, para o meu amor
Passar. — Canto baixinho pra ele.

Logo Hye se acalma e volta a ter seu sono sereno.

— Você cuida dele sozinho? Sempre foi apenas os dois?
— É... Digamos que sempre.
— E a mãe dele?
— Eu já disse, sou gay, G-A-Y, gosto de homens. Não tem mãe.
— Ata, e quem inferno pariu esse menino? Foi feito igual um boneco?
— E o que você tem com isso?
— Nada em particular, eu só sou curioso.
— Está mais para metido.
— Melhor calar a boca e ser educado com um homem armado. Questão de bom senso. — Fala indicando a arma. — Agora explica isso aí.
— Ué, mas você me mandou calar a boca.
— Sem gracinhas.
— O Hye não tem mãe, tem dois pais.
— Eu já entendi que você é gay.
— Pois é, mas ele saiu de mim. Literalmente.
— E todos os bebês não saem dos pais?
— Ah meu Deus... Pois bem, nasci com uma mutação genética, eu tenho útero e ovários pequenos, acima da minha próstata. Ou seja, eu fico grávido e tive o Hye.

Ele me olha de olhos arregalados e boca levemente aberta, é, amedrontei esse cara grande

— M-mas isso é impossível, não tem como um homem ter tido essa criança! Não assim.
— Mas foi o que aconteceu.
— Pare de mentir! Você não tem provas.

Tiro Hye de meu colo e coloco no amontoado de lençóis que fiz. Ando até perto dele e levanto minha camisa levemente, mostrando a minha fina e clara cicatriz de cesária.

— Olha, essa cicatriz foi por onde o Hye passou. — Ele se assombra ainda mais.
— Informações demais, informações demais.

Ele vai para outro cômodo da casa, pelo o menos eu consegui privacidade com a minha anomalia.

Continua...

Haaay Cabritinhos, só passando pra avisar que eu vou dar mais atenção pra essa fic tá bom! Na verdade, para todas elas! Bjos e até logo.

DANGEROUS ZONE • JIKOOKOnde histórias criam vida. Descubra agora