Chapter Eleven

11.9K 1.4K 237
                                    

Jeon Jungkook

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Jeon Jungkook

— Woah, isso foi tenso

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

— Woah, isso foi tenso. — Park fala largando a agulha.

Estávamos todos olhando o menor ali, ele tinha as mãos vermelhas de sangue e sua roupa também estava um pouco suja. A mesa também. Taehyung perdeu sangue, mas não acho que tenha sido o suficiente para mata-lo, afinal, ele havia estancado o sangue anteriormente.

Ah, eu sou Jeon Jungkook e tenho 24 anos. Antes dessa merda toda acontecer eu trabalha como franco-atirador. Fui treinado pelo meu pai, que era também, nesta linha de trabalho, ele era um soldado, mas foi posto nisso depois que descobriram sua mira. Era convocado apenas em operações necessárias, recebíamos salário e tudo mais. Logo eu me alistei e fui pro mesmo caminho, ele foi mandado me treinar, e então, me fez tão bom quanto ele. Éramos a dupla dinâmica, sempre chamavam nós dois. Depois da missão, saíamos para beber um soju com espetinho de porco. Então ele morreu. Câncer de pulmão, o velho fumava como um diabo. E bem... Logo depois, veio tudo isso. Eu tinha apenas 20 anos e estava superando sua perda. Perdi tudo. Pois como também fazia parte do exército, mesmo que de fora, me convocaram, fui até o batalhão e estava um caos, ao que entendi, deveríamos ir para as ruas e salvar o máximo de cidadãos possível. Não foi bem assim. Quando a coisa ficou tensa, me deixaram para trás. Covardes. Então, vivia tranquilo, me juntei a um grupo de sobreviventes... Mas não deu muito certo. Depois disso, fugi pra uma casa abandonada. Era uma fazenda, eu me alimentava praticamente das frutas que as árvores davam. Mas sempre preferia ficar dentro da casa, não gostava de ver aquelas coisas perambulando. Até que meu sossego acabou, quando o Park e seu filho invadiram a propriedade. Só queriam comida. E agora, ando com eles por essa porra de mundo.

— Cacete... — Yoongi profere ajeitando Taehyung na cadeira. — Você salvou ele. — Disse fitando o Park.
— Eu só fiz o que achava certo. — Falou sorrindo.
— Mesmo assim! Caralho...
— Papai, o que é caralho? — Hye pergunta ao Park.
— Nada Hye, não é nada! — Park disse limpando as mãos. — Não quero que diga isso de novo, ouviu?
— Está bem, papai.
— Desculpe, esqueci do menino. — Yoongi disse sem graça.
— Está tudo bem. Hye sabe que não deve repetir o que os outros dizem. — Jimin fala. — Mas e então? Vocês acham que dá para passar a noite aqui?
— Acho só temos que limpar. — Falo.
— É, é melhor, Taehyung está fraco... Quer dizer, se quiserem ir e nos deixar...
— Humm... Acho que... Seria bom ter mais duas pessoas. Sabe? Para apoio. — Jimin falava.

Yoongi arregalou os olhos. Até que não seria má ideia. Park não sabe atirar ainda e bem... Só eu talvez não conseguisse proteger os dois.

— Ah, sim... É, obrigado. — Ele disse sem jeito.
— Que nada. Vou fazer alguma coisa pra comer lá fora. — Fala Park e sai. — Vem Hye.
— Estou indo. Tchau gente. — Hye se solta de mim e vai com o pai.
— Havia muito tempo que não via uma criança. — Fala Yoongi. — Cadê a mãe?
— É... Humm... Acho melhor você... Perguntar ao Park, ele sabe explicar tudo.
— Certo... Bem, vamos limpar isso aqui. Eu achei uns colchões infláveis dentro dos carros. Queria encher um para deixar o Tae.
— Está bem, eu te ajudo.

E assim foi, limpamos a bagunça ali e Yoongi foi pegar os colchões. Haviam três, vai dar. Afinal, vai ter guarda, estamos sem apoio de uma estrutura forte para nos proteger, temos que montar a guarda.

Enchemos um colchão com a bomba que vinha com ele. Estendemos ali no meio do corredor mesmo. Logo Yoongi deitou Taehyung com cuidado.

— É que o quarto está com um... Cadáver e está fedendo pra caralho, por isso eu tranquei. — Se explicou.
— Tudo bem, vamos ajudar o Park.

Saímos do trailer, lá fora, Jimin havia puxado o teto que havia ali, era como uma cabana, mas só cobria nossas cabeças, ele estava juntando madeira, Hye estava sentado sobre um banquinho, balançava as perninhas curtas.

— Tio Jungkook, papai me disse que devia ficar de guarda para ele, disse sim. — Hye falou quando nos notou.
— Então continue vigiando o seu pai, Hye. — Disse fazendo um legal com o polegar.
— Ah, que calor! — Jimin reclamou quando deixou cair os pedaços de madeira no chão.
— Está bem quente. — Yoongi disse.

Jimin deu de ombros e foi até uma mesinha encostada na lateral do trailer, na sombra, tirou a camisa de aparecia quente, assim, nos mostrando seu tronco alvo, bem, o Park não era lá musculoso ou sequer definido, na verdade, sua barriga ela chapada e lisinha, e a cintura fazia a curva para alargar no quadril. E ele tinha uma tatuagem, era no meio de duas costas, asas de anjo, eram... Bonitas? Sim, eu acho que eram.

— Porra, o Jimin é todo tonificado. — Yoongi comenta, eu o encaro incrédulo. — Ae, relaxa 'tio, 'tô na vibe do Taehyung agora. Mas se não... — Olhou o Park novamente. — Ah vai, somos homens maduros pra poder dizer que ele é lindo até demais, mesmo que fossemos héteros. Quer dizer, eu não sou hétero, mas você tem 'mó cara de hétero top.

Solto uma risada nasal, Yoongi está discutindo sexualidades comigo?

— Pra mim, isso não importa. Ser homem ou mulher, eu me atraio por corpos e personalidades. Gênero é só um detalhe.
— Aí sim meu irmão! Ia te meter a porrada se fosse héterozinho clichê.
— Ata, sei.

Rimos daquilo, mas de fato, o Park tinha um corpo muito lindo. Não só o corpo, o conjunto todo... Poderia facilmente levar um cara do céu ao inferno, assim ele queira.

Continua...

Geeente a tatuagem do Jimin é assim tá? Hehehe

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Geeente a tatuagem do Jimin é assim tá? Hehehe

DANGEROUS ZONE • JIKOOKOnde histórias criam vida. Descubra agora