[Em andamento] Após um vírus altamente contagioso se espalhar pelo mundo transformando pessoas em zumbis sanguinários, Park Jimin tenta sobreviver com seu filho num mundo cruel e hostil.
- Para trás! Ou explodo sua cabeça com um tiro só!
- Senhor po...
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Park Jimin
Eu já havia avisado ao Tae que o Hye estava dormindo na cama e pedi encarecidamente que ele fosse dar uma olhada no meu filho de vez em quando. Meu Deus, nesse tempo todo, sequer sai cinquenta metros de perto do meu filho. Mas sei que com nossos amigos ele estará seguro.
Eu estava nervoso, primeiro: Iria para a cidade enfrentar zumbis e quem sabe até humanos gananciosos e cruéis. Segundo: Eu havia beijado o Jungkook, essa segunda opção me assustava mais do que tudo na vida. Nós não falamos daquilo ainda e sequer acho que precise, não foi nada demais... Mas quem eu estou querendo enganar? Não podemos deixar aquilo para trás, só vai nos deixar constrangidos no futuro e isso é perigoso.
— Podemos vasculhar umas casas de um condomínio fechado. — Ele disse. — Acho uma boa ideia. — Respondo simples.
E assim ele dirigia, atingindo uns zumbis pelo caminho. É, parece que eles estão se aproximando de onde estamos, a camisa deve estar acabando na cidade e eles estão vindo para as matas. Isso me deixa aflito e preocupado.
Logo chegamos na entrada no condomínio. O portão de ferro estava arrombado e havia mais zumbis por ali, Jungkook acelerou o carro e passamos esmagando alguns deles pelo caminho. Parece que essas lugar sucumbiu bem cedo, só havia zumbis à vista, o que era horrível e bom ao mesmo tempo, pois significa que as dispensas dessas casas grandes e chiques podem ainda estar cheias de comida.
Ele parou ao lado de uma casa, no jardim. Onde a mata escondia o carro de leve, não podemos arriscar ser roubados por um engraçadinho.
— Vamos entr- Aaaah!
Um zumbi havia pulado em cima de mim. Isso foi muito repentino. Ele me derrubou e o outro puxou os meus pés pelo mato. Eu tentava pegar a faca, Jungkook se livrava de outros dois que o atacaram.
— Não! Merda! — Chutei com força a cabeça de um deles, o pescoço quebrou. — Caralho!
Alcancei a minha adaga e cravei na cabeça do zumbi que vinha até mim. O que estava com o pescoço quebrado ainda estava rosnando com a cabeça pendurada pelo ombro. Afundei a lâmina afiada em seu crânio e ele parou finalmente de se mexer de vez.
— Jimin! — Ouvi Jungkook chamar. — Jimin! — Aqui! Jungkook. — Respondo balançando os braços acima da minha cabeça, visto que o mato era tão alto que me cobria. — Aí que susto porra. — Ele apareceu. — Jungkook! Está sangrando! — Relaxa, não foi uma mordida nem arranhão. — E o que foi isso? — A minha faca saiu da bainha e me cortei.
