Chapter Four

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Park Jimin

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Park Jimin

Senhor, por favor, meu filho tem fome...

Hye se agarra com mais força à mim, acho que me vê como um escudo, de fato, eu seria um escudo para ele. O homem com a arma apontada, era um fuzil preto.

— Não quero saber, fora! — Fala ele.
— São só algumas maçãs. — Falo.
— Papai...

Olho para Hye e depois para o cara à minha frente. Acho que ele não está querendo ser receptivo.

—Tem armas aí?
— Uh? Só... — Tiro a adaga da manga. — Só essa. — Falo mostrando a ele.
— Põe no chão. Agora.

Largo a faca e dou um pequeno chute para o lado. Só quero pegar as maçãs e ir embora. Ele abaixa a arma e se aproxima, pegando a adaga dali e se afastando novamente.

— Qual seu nome? — Me pergunta.
— Jimin, Park Jimin.
— Certo Park, Pode pegar as maçãs. — Fala. — Mas vou ficar aqui. — Completa.
— Ouviu filho? Pegue as maçãs. — Falo.

Hye sai lentamente de trás de mim e vai catando as maçãs do chão, colocando dentro da sua mochila, ainda tremia. Me dói ver meu filho assim, acanhado e assustado, mas, como eu poderia evitar?

— Cadê a sua esposa? — O homem me pergunta.
— Esposa? Que esposa? — Pergunto confuso, me abaixando e ajudando Hye.
— A sua ora! Como fez o menino? Caiu do céu? — Ele fala rude.
— Oooh, não moço, eu não... Eu sou gay. E tinha um... Parceiro.
— Então foi barriga de aluguel? Quer dizer, ele se parece muito com você para ser adotado.
— É... Mais complicado do que isso.
— Sei, bom, peguem as maçãs e caiam fora daqui.

Ele se vira devagar e sai andando. Espera! Minha adaga!

— Hey! Moço! — Pego a mão de Hye e saio correndo atrás do homem.
— Que foi?
— A minha adaga. Preciso dela.
— Uh...

Quando ele vai tirar a adaga do bolso da calça, um barulho nos chama atenção, viramos rapidamente para a direção do barulho e lá estão, zumbis, quatro deles comem uma carcaça de algum animal e outros andam rapidamente até onde estamos, deve ter um buraco na cerca!

— Você fez um buraco na cerca!? — Ele pergunta furioso.
— Lógico que não! Nós pulamos a cerca!
— Merda! Vamos! O que estão esperando!? Um convite para entrar!?

Entramos na casa de madeira um tanto antiga. Dentro era escuro e cheirava à fumaça, tinha um sofá antigo, colchão de casal no chão, ao lado da lareira acesa — Está explicado o cheiro de fumaça —, havia também algumas latas de comida juntas em um canto e roupas estendidas em cordas traçadas pela sala, acima de nossas cabeças. O homem tranca a porta com força e coloca uma barra de ferro atravessada na porta, para que assim fique seguro.

— Hye? — Chamo.
— Sim?
— Pode comer. — Falo. — Nós... Hum, temos água, posso ferver? — Pergunto.

Ele me olha como se fosse uma aberração, deve ser porque não estou apavorado com os zumbis, mas estou mentindo, acho que se pudesse morreria de medo, mas tenho que me manter calmo, tenho meu filho, e ele já se apavora sem precisar que eu ajude.

Aceno com a cabeça discretamente, apontando para o Hye

— Pode. — Ele é curto e grosso.

E é isso, pego uma antiga a amassada panela da minha mochila e vou perto da lareira, colocando a água ali dentro e levando ao fogo. Parecer calmo não é fácil, não podia evitar dar um pulo a cada "clack" que houvesse ali dentro.

Os zumbis ainda estão lá fora, andando e rosnando baixinho, acho que logo vão embora.

Continua....

DANGEROUS ZONE • JIKOOKOnde histórias criam vida. Descubra agora