epílogo | pov duplo

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hey babessssss <3

primeiramente, muito obrigada por todos os comentários de vocês nos últimos capítulos desse livro. eu real senti que vocês se conectaram de verdade com a história e nada me traz mais satisfação como escritora!

abaixo, escolhi as cenas mais pedidas de vocês para narrar do ponto de vista do tin. sendo honesta, se vocês me dissessem no início do livro que me implorariam por mais cenas com a duda kkkkk eu não acreditaria. mas precisei incluir a nossa girl's girl na história.

esse capítulo ficou quase do tamanho de um conto, de tanta coisa que eu quis trazer para vocês.

espero que gostem e comentem bastante! esse é o último extra que eu tenho para "a lista de clichês".

nos vemos no próximo!

com amor, B

"ROMANCE É UM gênero de literatura e ficção

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"ROMANCE É UM gênero de literatura e ficção."

É o que eu cresci ouvindo da minha mãe. Toda vez que meu pai questionava como uma mulher tão elucidada poderia gostar de histórias que na maioria das vezes não se assemelham, nem um pouco, com algo remotamente próximo de sua própria experiência com o amor. Minha mãe tem um gosto peculiar para histórias e, segundo ela própria, poucas exigências quando o assunto é um bom romance.

Ivana Borges sempre tinha a resposta para o meu pai na ponta da língua. Ela agita uma taça de vinho na direção dele, com os pés calçados pelos mais altos e mais finos saltos sobre seu colo, e, erguendo uma sobrancelha, esclarece: meus pais têm o amor tranquilo de que ela precisa para alimentar sua alma. Os livros são a nutrição de sua mente. O que a agrada nos livros não necessariamente se traduz em algo que ela desejaria viver na realidade.

Após muitos anos sendo uma leitora ávida, minha mãe já tinha lido de tudo. Enquanto uma mulher adulta, que viveu o bastante fora dos livros para saber o que é aceitável ou não no modo como é tratada, Ivana chegou à conclusão de que um romance não convencional podia fazer muitos estragos em uma mente em formação, mas, para ela trazia um escapismo que a divertia e a tirava um pouco do dia a dia, da rotina, que poderia ser um tanto enfadonha quando se vive na tríade mãe-esposa-profissional de sucesso.

É sua forma de viver um amor perigoso sem correr riscos. Dos mais tradicionais romances de escritório, cidade pequena, pai solteiro, até a última moda: romances de máfia e serial killers. Minha mãe leu de tudo.

E ainda assim, prefere para si o amor calmo e cotidiano que compartilha com meu pai.

Na minha cabeça de criança, eu consegui categorizar essas informações em três máximas que levei para a minha adolescência quase como verdades absolutas:

A lista de clichêsOnde histórias criam vida. Descubra agora