→prologue;

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❝ ʙʟᴏᴏᴅɪɴɢ ❞

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ʳᵉᵛⁱˢᵃᵈᵒ

  EU ABRI OS OLHOS E SENTI AQUELA BRISA quente e clara do sol bater no meu rosto. Ainda sentindo a preguiça posta no meu corpo, me espreguiço e logo levanto da cama.

   Caminho até o banheiro passando a água no meu rosto. Me encaro no espelho, no fundo dos meus olhos procurando motivação para começar meu dia.

   Logo o cheiro de café fresco invadiu minhas narinas, me dando muito vontade para descer as escadas. Me apressei indo até a cozinha, onde encontrei Patrícia e minha madrasta.

   ━ Esse cheiro de café só faz meu vício aumentar cada vez mais ━ Digo com a mão no peito me aproximando das duas.

   ━ Bom dia, meu amor ━ Minha mãe sorriu da minha brincadeira, enquanto vinha até mim me depositar um beijo na testa.

   ━ Bom dia, Mare — Patrícia sorriu educada. Sorri para ambas logo pegando um pouco do café.

   Me sentei na mesa e comecei a me servir. Queria estar no meu escritório — que também é meu quarto — em alguns minutos.

   Estava terminando minha coleção para a faculdade, e ela estava ficando incrível. Com muito esforço, conseguiria terminar ela em pouco tempo, só precisaria insistir.

   — Mare, coma devagar. Desse jeito vai acabar virando um hamster — Minha mãe me alertou ao ver que estava em outro mundo, e mal conseguia perceber a velocidade exagerada que eu comia.

   — Não foi minha intenção — Disse mansa voltando a comer direito. Daquela forma era capaz de vomitar.

   Depois de me alimentar, fui para meu quarto e peguei meus materiais. Dali para frente seria um longo caminho. Respirei fundo, alonguei meus braços e comecei.

   Pode parecer uma preparação idiota, mas ficar medindo, desenhando, apagando, fazendo rascunhos. Depois refazendo ao ver que não ficou da forma que queríamos. Ou refazendo porque na hora de pintar, o tom não ficou do jeito certo cansa. E cansa demais.

   Depois de algumas horinhas, senti que estava praticamente apagada. Me levantei e desci até a cozinha, pegando uma xícara de café para mim.

   — Cuidado para não transformar aquele quarto em um casulo! — Ouço Mag, minha irmã, falar. Ela estava na sala. Suas botas tinham respingos de lamas, dando dica que ela está lá fora.

   — Obrigada por me cobrir nesse tempo — Agradeço ela — Mas não sou nada grata por você estar sujando o tapete que é difícil de lavar.

   Subi as escadas rindo para não chorar. Ao chegar no meu quarto, novamente me tranco lá, por horas. Quando era de noite, eu ainda estava trabalhando na coleção, até finalmente acabar.

𝐄𝐂𝐋𝐈𝐏𝐒𝐄;  ᴅᴀʀʏʟ ᴅɪxᴏɴOnde histórias criam vida. Descubra agora