20. intimidade

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oii meus xuxus. as músicas que eu recomendo para esse capítulo são:
fever - enhypen
rumors - sabrina claudio (ft. zayn)
A CAPA DO CAPÍTULO TEM IMAGENS IMPORTANTES (para vocês imaginarem melhor)
boa leitura <3


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"O que devo fazer? (Minhas mãos queimando)

Mesmo quando te procuro (não posso ter isso)

Eu não posso te tocar, nunca

Mas eu sou atraído por você (quanto mais dói, mais eu te quero)"

— "Fever", ENHYPEN


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s/n's POV


— Eu vou procurar uma roupa que você possa vestir que não fique muito grande enquanto você faz o pedido. — Jungkook pontuou, saindo da sala e pegando o blazer que estava em cima da borda do sofá. Segundos depois, ele parou no corredor e me olhou de costas. — Ah, e pede uma barca.

— Uma barca não é demais? — passei a língua pelos lábios. — Digo, é bem caro.

— Então você vai ter que se esforçar pra ganhar de mim. — a provocação veio junto de uma piscadela. Assisti Jeon entrar no quarto e me deixar mais uma vez mergulhada e perdida em suas palavras.

Revirei os olhos, procurando a barca no aplicativo e pedindo. Paguei no meu cartão, e depois pensei por alguns segundos. Talvez, eu poderia valer o esforço de perder neste joguinho do banho abrindo mão em nome de atiçar a sede de Jeon até conseguir o que eu queria finalmente. Afinal, a barca poderia ser paga com o dinheiro da aposta mesmo. Não entraria em débito.

Alguns minutos se passaram e ele apareceu com uma pequena pilha em mãos. Ele trajava as mesmas roupas de antes, mas agora estava sem os sapatos. Me observava, sério. Sempre senti uma pontada de curiosidade no seu olhar. Um olhar ingênuo, quase como de uma criança. É claro, tinha suas diferenças; eu tinha certeza de que Jungkook era, no fundo, alguém que implorava por colo. Satisfazer seu companheiro era algo primordial, por trás do ego e orgulho virginiano. Minha sugestão era que suas parceiras sempre foram pessoas simples — e não há problema nisso. Porém, o prazer dele sempre calhava em ser o mesmo da pessoa que ele se relacionava, o que tornava muito mais fácil de satisfazer.

— Quanto tempo vai demorar?

— Não faço ideia. A gente tem uma coisa mais importante pra resolver agora. — levantei, passando por ele e me dirigindo até o banheiro. Tinha certeza de que ele iria atrás. — Você pode me ajudar?

— Com o que? — ele franziu as sobrancelhas, colocando a pilha em cima do cesto do banheiro. O cômodo esbranquiçado já me era familiar. Observei que haviam duas toalhas acima da privada. Ele era bem organizado e prevenido.

Puxei os fios de cabelo que atrapalhariam e sinalizei batendo as unhas no zíper. Ele foi bem esperto e entendeu o recado. Senti Jeon se aproximando, abrindo o vestido com delicadeza. Quase conseguia sentir seu calor pela proximidade. Seus dedos deslizaram pelas correntes, que foram tiradas de meus ombros. A janela que estava aberta me dava boas-vindas com o vento batendo na minha pele. Me virei para Jeon, com os olhos presos nos dele. Ainda segurava o vestido pelo busto.

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