25. os espinhos da rosa

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meu deus eu espero que não tenha nada de errado porque eu me empolguei no final. vocês prestem muita atenção neste capítulo, ele vai ser importante futuramente. espero que gostem e boa leitura meus xuxus <3


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"(...) Você sabe que estou tentando

Então não diga nada

Diga-me que você confia em mim e

Me beije e me abrace, sim

Eu faria qualquer coisa por você

Você só precisa me amar e

Eu tenho uma nó na garganta

Não sei para onde ir (...)"

— "Nervous", The Neighbourhood


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s/n's POV


A recepção no escritório não foi uma das melhores. Kat já havia me avisado a respeito das tarefas pendentes que precisavam ser efetuadas até o fim do dia; sinal de que eu não teria espaço em minha mente hoje para pensar em Jeon Jungkook. De certa forma, me sentia aliviada por não ter que me martirizar com a conversa desta manhã que poderia muito bem ter sido evitada.  Apesar de tudo, eu odiava ter que ficar evadindo a cada assunto e tomando cuidado com minhas palavras perto dele. Era como andar uma ponte alta e sem apoio com os olhos vendados.

— Por Deus, o almoço não chega logo. — Katherine grunhiu, na mesa ao lado da minha. Havia acabado de entregar alguns papéis no departamento ao lado. Minha barriga roncando respondeu por si só.

— Também estou faminta. — sentei na cadeira, desbloqueando o computador. Não haviam mais notificações no e-mail, mas por outro lado teria que ficar montando uma planilha até o fim do turno de hoje. Bati os olhos no relógio, que pareciam dificultar nossa vida de propósito.

A chuva repentina que durou a tarde toda ajudou com o clima melancólico. Parece que tudo me fazia questão de lembrar da existência daquele idiota. Os efeitos colaterais da paixão eram severos e cruéis para uma pessoa que não desenvolvia sentimentos faziam alguns anos. Me sentia como a garotinha de alguns anos atrás na escola, nutrindo um futuro inexistente com um menino que sequer sabia de minha existência de outra turma. As últimas horas foram marcadas pela dor de cabeça e olhos cansados vidrando a tela do computador.

Cheguei em casa exausta, sem sequer lembrar da existência de meu celular. Parecia que havia ficado dias longe de minha casa, quando na verdade não foi quase nem um dia. Me joguei na cama. A dor de cabeça não cessava, o que dificultava meu descanso. As notificações do aplicativo de mensagens não seriam respondidas tão cedo; apenas continuei ignorando o aparelho. Não iria ferver meus neurônios por ninguém que não seja meu chefe.

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