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Se isso não consegue mais ressoar...
Não faz mais o meu coração vibrar....
Então isso pode ser considerado a minha primeira morte...

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Park abriu os olhos com raios solares esquentando seu rosto, o humano olhou pro teto se lembrando da noite passada, pegou o celular do bolso e assustou ao ver às horas, oito da manhã, já estava meia hora atrasado pro trabalho.

O moreno se levantou em um pulo que o deixou com a visão meio embaçada. Jimin analisou o quarto maravilhado, uma estrutura clássica e refinada, com leves toques modernos, porem não pôde mais procastinar, calçou seus sapatos e saiu do belo quarto dando de cara com um corredor, caminhou até o fim feliz de ter encontrado escadas, essa casa é enorme, pensou.

— Jungkookie! —Chamou a morte, sem resposta. — Droga eu to morrendo de fome. — Resmungou ouvindo o estômago roncar.

— Por Deus, tem um porco na sua barriga? — Park se assustou com a voz , era Seokjin sentado em uma poltrona no canto da sala. — Seu café da manhã tá na cozinha, Jungkook precisou sair mas já vai voltar. — Explicou sorrindo, Park estranhou mas estava faminto demais pra negar, correu até a cozinha e devorou tudo.

— Ele acordou? Onde ele está, eu quero vê-lo. — Ouviu o humano. Alguém havia chegado mas a voz não era de Kook.

— Não faça besteira, lembre-se que ele não se lembra de nada. — Park se levantou da mesa e caminhou as pressas de volta pra sala, queria saber se era dele que estavam falando, logo viu mais dois garotos.

Os olhos de Min Yoongi brilharam ao ver a figura em pé do outro lado da sala, era ele, Park Jimin, lembranças de quando o Ceifador o encontrou morto fizeram seus olhos marejarem, aquele foi o momento mais doloroso de sua vida. Já Namjoon se sentia leve em vê-lo saudável e com os mesmos olhos pequenininhos.

— Ah...oi...vocês também moram aqui?— Perguntou meio assustado, afinal todos os homens estavam vestidos iguais com roupas pretas e uma mesma tatuagem no pescoço. Um arrepio tomou conta de seu corpo quando mais dois homens passaram pela porta, um deles era ele. — Você! Eu te conheço, você é o maluco que sempre deixa uma cesta de frutas na minha porta em todos os meus aniversários! —Exclamou agora MUITO assustado, ele se referia a Hoseok. Os ceifadores  encararam a vida que tinha uma expressão indecifrável. — Quem são vocês? Onde tá o Jungkook?

— Bem aqui. — A voz calma da morte marcou presença ao lado de Jimin. Nesse momento o humano não sabia mais como lidar com os sustos, ou só sabia atuar muito bem. — Eu disse pra parecerem normais, to vendo que é  impossível. — Repreendeu.

— Jungkook você não deveria ter trazido ele pra cá antes de ouvir tudo o que eu tinha pra dizer. — Hoseok assumia uma postura séria.

— De que droga você tá falando? — Protestou Jeon irritado. Um segundo foi o suficiente para ele descobrir do se tratava, já que uma risada familiar ecoou por toda sala.

— Eu poderia ficar e assistir toda essa discussão lunática mas eu to MUITO atrasado pra porra do meu emprego. —Park brincava com nada menos que um revólver em suas mãos. — Já ouviram a frase, Jamais confie na primeira impressão de uma pessoa? Aposto que não.

A morte estava sem reação, assim como os quatro ceifadores, aquilo era muito pra absorver. O humano deslizou a arma sobre as costelas de Jungkook e esvaziou os bolsos do mesmo, havia dinheiro suficiente para um táxi.

o coração da morte. jjk+pjmOnde histórias criam vida. Descubra agora